Produtores rurais, começou dia primeiro e vai até dia 30 deste mês (novembro) a campanha de vacinação do gado contra a febre aftosa. Deve ser vacinado todo o gado de 0 a 24 meses de idade.
Minas Gerais é considerado livre da doença desde 1996, o que traz benefícios a todos, afinal com isso, nossos produtos circulam sem restrições, nossa carne é exportada e todos evitam prejuízo. Este ano a vacinação terá uma diferença em relação aos anos anteriores: AS CARTAS DE AFTOSA NÃO SERÃO ENTREGUES PELOS CORREIOS, E SIM, TERÃO DE SER RETIRADAS NO DEPARTAMENTO DE AGROPECUÁRIA (prédio do Ginásio). Para maiores informações, ligue: (32) 3353-6388 Ramal 35.
Saiba mais sobre a aftosa
Segundo a bióloga Paula Louredo, a febre aftosa é uma doença infecciosa causada por vírus. Ela atinge animais de cascos bipartidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. É uma doença altamente contagiosa que possui sete soros imunologicamente distintos, são eles: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e Asia 1, sendo que no Brasil encontramos apenas os tipos A, O e C.
O vírus da febre aftosa é altamente contagioso e pode ser transmitido através da baba do animal, que contém grande quantidade de vírus. O sangue dos animais infectados também contém grande quantidade de vírus durante a fase inicial da doença. O vírus dessa doença é muito resistente, podendo resistir por meses na medula óssea do animal (mesmo depois de morto), no pasto, na farinha de ossos e no couro.
A doença também pode ser transmitida por contato indireto, através de alimentos, água, ar, pássaros e humanos que cuidam dos animais, e que podem levar os vírus em suas mãos, roupas ou calçados, e infectar animais sadios.
Os primeiros sintomas apresentados pelo animal são febre alta e perda do apetite, seguidos de aftas na boca, na gengiva ou na língua, e principalmente por feridas nos cascos ou nos úberes. O animal baba muito, contaminando todo o ambiente e tem grande dificuldade para se alimentar e para se locomover, em razão das feridas nos cascos. A produção de leite, o crescimento e a engorda ficam prejudicados. A intensidade da doença é variável, mas sabe-se que ela atinge mais animais jovens, principalmente os que estão em aleitamento.
O tratamento dessa doença é feito com a total desinfecção do local, fervura ou pasteurização do leite destinado ao consumo humano ou de outros animais, tratamento com medicação nas feridas dos animais e tratamento com tônicos cardíacos em animais com muita fraqueza.
publicado em 12/11/2013
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