Novos casos suspeitos de febre chikungunya surgem toda semana em Minas Gerais. Balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) ontem (22/10) mostra que Belo Horizonte lidera o número de casos investigados.
Segundo a SES, Belo Horizonte apresentou seis casos suspeitos da doença estavam em análise ontem. Além desses 6, são analisados casos em Andradas, Coronel Fabriciano, Ibirité, Ipatinga, Lavras, Pitangui, Sobrália, e Varginha. O primeiro caso comprovado da doença em Minas foi registrado em uma moradora da região metropolitana de BH que começou a sentir os primeiros sintomas da doença em agosto deste ano.
Um dos transmissores da chikungunya é um velho conhecido de todos, a fêmea do mosquito Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão da dengue, que este ano já matou mais de 40 pessoas em Minas e da malária (doença mais popular em outras regiões do país). O outro vetor é o mosquito Aedes albopictus, comum em áreas rurais. O mosquito adquire o vírus ao picar uma pessoa infectada e transmite a outra pessoa quando a pica.
No Brasil já foram registrados pouco menos de 400 casos da doenças, com uma incidência bem concentrada na Bahia. Dos casos registrados uma minoria, menos de 50 casos, são de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti e ilhas do Caribe. Eles foram diagnosticados em pacientes no Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Minas Gerais e São Paulo.
O restante não têm registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão, isto é, foram infectados em território brasileiro. O Estado com mais casos é a Bahia, com cerca de 280.
Sintomas e tratamento:
Os sintomas são muito parecidos com os da dengue: febre, mal-estar, dor no corpo e dor de garganta. Mas o que chama a atenção do paciente com chikungunya é a possibilidade de evoluir para muitas dores nas juntas, nas articulações. E qual é o tratamento para esta doença? “Não tem tratamento específico, embora a cura vá ocorrer, porque você tem o seu sistema imunológico que vai atuar. O seu organismo acaba dando conta do recado”, avisa o médico.
Importante: depois de ter a doença, a pessoa fica imune ao vírus.
Prevenção:
Por enquanto não há motivos para pânico, não há uma epidemia acontecendo, e os meios de prevenção são bem conhecidos nossos, PREVININDO-SE CONTRA A DENGUE ESTAREMOS PREVININDO TAMBÉM CONTRA ESTA DOENÇA.
Em caso de dúvidas, procure o posto de saúde mais próximo.
Publicado em 23/10/2014
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