Os cerca 59 mil servidores efetivados pelo Estado, que foram atingidos pela Lei 100, que teriam que ser demitidos em 1º de abril, ganharam sobrevida e ficarão no cargo até pelo menos o dia 31 de dezembro deste ano, sendo contemplados pelo regime do INSS. A medida está prevista no texto substitutivo do relator Rogério Correia (PT) aprovado pelos deputados de Minas na noite de ontem (10). O placar foi de 53 votos a favor e 15 contra.
O líder da maioria na Assembleia, Vanderlei Miranda (PMDB) informou que a base do governo foi comunicada nesta terça que em breve o Estado irá nomear cerca de 15 mil pessoas, que
foram aprovadas em concursos da Secretaria de Educação. Entre eles, professores, cantineiros e outros cargos técnicos.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação, afirmou que as nomeações voltarão a ser publicadas a partir deste mês de março, “mas o quantitativo ainda é objeto de estudo entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Planejamento e Gestão.
Ainda nesta terça, os deputados aprovaram o projeto de reforma administrativa proposto pelo governador Fernando Pimentel (PT). O placar foi de 52 votos a favor e 18 contra. A proposta cria três secretarias (Direitos Humanos, Desenvolvimento Agrário e Recursos Humanos) e desmembra a de Turismo e Esportes em duas. Foram extintos os escritórios de representação no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A criação de cargos nessas pastas vai custar R$ 1,2 milhão ao ano, conforme o projeto. Por outro lado, irá gerar uma economia de R$ 660 mil por cortar cargos nos escritórios de representação. O saldo negativo de R$ 585 mil será neutralizado, segundo o relator do projeto Rogério Correia (PT), com a decisão do governo de reduzir o número de cargos comissionados.
A sessão marcada para as 14h se arrasta até o momento. Isso, porque o texto do relator só foi concluído no meio da tarde. O atraso se deu em função de um acordo costurado na última hora com a oposição para que a Ouvidoria não fosse submetida à Secretaria de Direitos Humanos, criada pela reforma administrativa.
“A nossa vitória foi a manutenção da Ouvidoria, que não é uma política de governo, mas de Estado”, disse o líder da minoria, Gustavo Valadares (PSDB).
Com informações do jornal O Tempo
Publicado em 11/03/2015
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