Dois indicadores econômicos divulgados nos últimos dias – a previsão de que a inflação pode ficar acima de 8% este ano e a maior taxa de desemprego para fevereiro desde 2011 – reforçam o comportamento ainda mais cauteloso do consumidor.
Para segurar os gastos, na hora de ir ao supermercado, os pradenses e os brasileiros de maneira geral, estão dispostos a experimentar, isso é o que mostra uma pesquisa do instituto Data Popular. A mudança de comportamento pode beneficiar empresas locais, empresas com “marcas mais fracas”, e os próprios comerciantes, que em alguns casos oferecem marcas próprias, e que consequentemente conseguem vender mais barato.
Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados afirmaram que estão dispostos a trocar as marcas tradicionais de produtos por outras mais baratas, e em conversa com comerciantes pradenses, notamos que esta é uma realidade também por aqui. Segundo eles, o consumidor tem consumido produtos alternativos, frutas e legumes da época, marcas menos tradicionais, de olho no preço e com receio do que ainda possa estar por vir.
Este tipo de movimento do consumidor tende a privilegiar produtos locais e deve causar uma readequação no modo como os comerciantes fazem suas ofertas e disponibilizam suas prateleiras.
Uma pesquisa paralela, feita pela Nielsen, mostra que o cliente está mais disposto a economizar em alimentos e bebidas alcoólicas e menos propenso a trocar as marcas que elegeu como preferidas em seus produtos de higiene e beleza.
Publicado em 13/04/2015
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