Um dos destinos prediletos entre os jovens de nossa região, e também entre aqueles nem tão jovens, mas que gostam de procurar a paz em meio a montanhas, pedras e cachoeiras, a cidade turística e esotérica do Sul de Minas, de apenas 7 mil habitantes começa a ter problemas.
O município atrai muitos turistas graças às suas casas e ruas de pedras repletas de histórias e lendas, inclusive sobre avistamentos de objetos voadores não identificados, mas com o crescente aumento no número de visitantes, e principalmente com uma visível mudança do tipo de turista, a cidade começa a enfrentar problemas antes nunca vistos e gera reclamação entre aqueles que sempre foram frequentadores assíduos do local.
Os artesanatos raros, produzidos pelos hippies e expostos nas ruas de pedra, agora enfrentam a concorrência de produtos chineses, a voz e o violão, vez por outra, é abafada pelos automóveis que esgoelam funk, nas pedreiras, o concreto avançou voraz na paisagem, casos de violência já começam a assustar os moradores e turistas, e por aí vai… O visível desrespeito com a mística e esotérica cidade, começa pelo portal de boas-vindas que está pichado.
Outro ponto negativo são os sinais da falta de educação espalhados por vários pontos da cidade. Há sujeira em lugares de visitação, nas trilhas e pelos caminhos do Parque Antônio Rosa. Garrafas, sacos plásticos e papéis comprometem a natureza tão particular do município.
Um movimento contrário já está em curso; Moradores nascidos na cidade e muitos daqueles que ali se estabeleceram em harmonia com o estilo de vida único do local, tem se mobilizado e cobrado do poder público ações que possam frear, enquanto há tempo, estes desvios e devolver a todos a tão famosa paz de São Thomé das Letras.
Com informações do jornal Estado de Minas
Publicado em 06/05/2015 às 16:00
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