Alguns dos veículos de luxo apreendidos na operação
Uma operação da Polícia Federal desarticulou, na manhã de ontem, uma seita religiosa suspeita de manter trabalhadores em regime de escravidão em cidades da região.
Ao todo, a corporação cumpre 129 mandados (algumas ações ainda estão em curso), entre mandados de: prisão temporária, busca e apreensão, condução coercitiva e de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro. Em Minas, as ações aconteceram em Pouso Alegre, Poços de Caldas, Andrelândia, Lavras, Minduri, São Vicente de Minas e Carrancas. A polícia Federal também realizou ações nos estados de São Paulo e Bahia.
As investigações mostram que o grupo começou a agir em 2007, em Ribeirão Preto, de onde migrou para o Sul de Minas e posteriormente, Bahia. Conforme a polícia, os fiéis que ingressavam na seita “Jesus, a verdade que marca” eram forçados ao trabalho escravo em fazendas e convidados pelos líderes do grupo a doar bens.
Os investigadores estimam que o valor dos bens recebidos em doação chegue a cerca de R$ 100 milhões. Parte do patrimônio foi convertida em fazendas, casas e veículos de luxo. A Operação De Volta para Canaã 1 é resultado dos trabalhos que tiveram início em 2011 e que resultaram em uma ação conjunta da PF, Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho.
Publicado em 18/08/2015 às 09:49
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