Aconteceu ontem a 20ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Prados, a última do ano (a casa agora provavelmente só se reúne para eleger a mesa de 2016). Houve votações e declarações abertas dos parlamentares sobre assuntos polêmicos.
No início da sessão foi votada a LOA (Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2016 que prevê o orçamento da prefeitura para o próximo ano, além disso, também foi votada uma emenda que ajudará na gestão do esporte. Ambas as questões foram aprovadas por unanimidade.
Depois os vereadores tomaram a palavra, de maneira geral a começar por Daniel Carvalho, praticamente todos os vereadores questionaram o Banco do Brasil com um caixa eletrônico estragado em Prados há um mês, e o próprio Daniel foi duro e enfático ao criticar a casa por não ter colocado em votação nem o código de postura e nem a questão da Copasa na zona rural. Todos os vereadores da situação seguiram o mesmo discurso.
Os vereadores da oposição foram duros em suas palavras ao falar do poder executivo. Diego Ferreira falou da falta de remédios e criticou severamente o executivo que queria aumentar salários e logo depois teve que pedir para a câmara autorizar remanejamento de verbas para cobrir a folha de pagamentos de dezembro, segundo ele uma extrema falta de planejamento.
Cristiano Farute criticou a conservação de estradas e o setor de obras da prefeitura, que segundo ele é desorganizado e seletivo sobre onde atua. Essas críticas foram rebatidas pelo vereador José Diniz que sugeriu que devido ao grande conhecimento de Cristiano na área de obras, deveria ele (Cristiano) ser indicado para o cargo de secretário de obras da cidade para a resolução de todos os problemas existentes na pasta. O vereador Aécio direcionou suas críticas a não construção do posto de saúde do Atalaia. Segundo ele, a prefeitura obteve a verba e Liu prometeu fazer a obra, e que se prometeu e não cumpriu “fez papel de moleque”.
Por fim, quem falou foi o presidente da casa, Zé do Nhô, que em resposta ao questionamento de todos os outros parlamentares que falaram antes, afirmou que de propósito não colocou o código de posturas do município na pauta por ser um projeto complexo, que afetaria muitos setores da sociedade, e ele achou então melhor deixar que o próximo presidente da Câmara, em 2016, se julgar pertinente coloque o tão importante projeto para ser discutido e votado. E assim terminou a sessão.
*Imagem de arquivo: Câmara Municipal
Publicado em 02/12/2015 às 08:33
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