02 de abril é o Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo, dia instituído pela ONU para lutar por mais direitos e menos preconceito aos portadores da síndrome. Prados terá pelo segundo ano consecutivo, um evento para esclarecer e conscientizar a população a respeito do assunto.
Mais uma vez, o evento é idealizado pela pradense Nelma Ferreira, que tem um filho autista, e que dessa vez conta com o apoio da APAE para mostrar à população de maneira geral um pouco mais sobre o transtorno.
Este ano, o evento está divido em dois dias: Já na sexta (01/04) haverá uma palestra sobre o assunto no Teatro Municipal contando também com o depoimento de Nelma. No sábado haverá uma manhã na praça com a presença de profissionais de saúde e educação, panfletagem e pipoca para as crianças. Todos estão convidados à participar!
Entenda mais sobre o autismo:
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Segundo o Doutor Drauzio Varella, o autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes em torno de três anos. O transtorno é marcado por três características fundamentais:
* Inabilidade para interagir socialmente;
* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo;
O grau de comprometimento e de intensidade é variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.
Antigamente, pela falta de conhecimento, considerava-se o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. Hoje, admite-se a existência de múltiplas causas para o autismo, dentre elas, principalmente fatores genéticos e biológicos.
O diagnóstico é essencialmente clínico. O autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Não existe um padrão, cada paciente é um caso específico.
Recomenda-se a quem tem em casa ou próximo a si, uma criança autista, a adaptação da rotina àquela criança. É fundamental entender como ela gosta de se comunicar e interagir com ela desta forma. Autistas não gostam de mudanças, logo é importante manter uma rotina na casa e deixa-la organizada para o mundo da criança.
Autistas tem um jeito diferenciado de se concentrar, e por isso mesmo podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.
Publicado em 23/03/2016 às 08:23
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