Sede da Copasa em Prados. Fonte: Google Street View
A partir de junho, os mineiros receberão em casa uma conta de água 13,9% mais cara. O reajuste já começa a incidir no consumo de maio, mas só será cobrado no mês seguinte. O índice ficou acima dos 10,18% inicialmente projetados pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae-MG), mas ficou abaixo da alta de 15,04% do ano passado.
O diretor geral da Arsae, o pradense Gustavo Gastão, explica que a diferença aconteceu porque a companhia do Paraná apresentou divergências e foi preciso desconsiderá-la da mediana de eficiência que baliza os cálculos. Também porque a agência acatou um pedido da Copasa de parcelar débitos referentes à tarifa social, que a empresa precisa devolver. “Dos 13,9%, 8,5% são referentes às perdas inflacionárias e os 5,4% restantes dizem respeito à revisão tarifária, que considerou as perdas de mercado da Copasa.”
A revisão acontece de quatro em quatro anos. O objetivo é avaliar se os serviços estão sendo devidamente remunerados, de acordo com a qualidade e condições de mercado, e recalcular a tarifa, para reequilibrar a receita.
Publicado em 19/04/2016 às 11:40
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