Na última terça-feira, o 38º Batalhão de Polícia Militar, com sede em São João Del Rei, e responsável pelo Policiamento de toda a região procurou as Prefeituras para “cravar” um horário de desligamento de som que fosse para todas as cidades.
Até aí tudo bem, pois a padronização evita deslocamento de grupos de madrugada e consequentemente previne acidentes e confusões, o problema é que esse horário padronizado seria às 03 da manhã, para muitos cedo demais, no auge da noite de folia. Bastou isso para que as redes sociais ganhassem milhares de manifestações por toda a região. A justificativa da PM está na segurança do público e na capacidade operacional do seu contingente, no que é possível garantir para a população. O Prados Online conversou com setores envolvidos diretamente no evento.
PM de Prados
Segundo o Tenente Wolkester, responsável pelo Policiamento em Prados, é compreensível que a população fique descontente com este tipo de medida, mas elas vem do comando, e são sempre pensadas para o bem estar da população.
Prefeitura
Conversamos na última sexta-feira com Jorge Rodrigues Ferreira, Secretário de Turismo e Cultura de Prados, que nos afirmou que neste momento (manhã de segunda-feira 30/01) uma reunião define as diretrizes do carnaval 2017, que tal reunião trará definições sobre segurança, posicionamento de ambulâncias e brigadistas no centro da cidade dentre outras. Ele preferiu não comentar sobre o horário imposto pela PM antes desta reunião, mas adiantou que os foliões podem esperar um carnaval extremamente bem estruturado por parte da organização.
Gato Preto
Rodolfo Ladeira falou em nome do Gato Preto, e segundo a agremiação a decisão é vista com preocupação, pois como os desfiles tomam boa parte da noite e madrugada dos componentes, muitos já falam em não desfilar, e assim o Gato Preto se sente prejudicado.
UCA
Em nome da diretoria da UCA quem falou a nossa equipe foi Joelma Gomes, segundo ela a UCA não concorda com tal medida, que de fato faria com que quem participa do bloco não tivesse oportunidade de aproveitar a noite, ela seguiu afirmando que “temos uma tradição de bom carnaval, não é justo que seja estipulado este horário mesmo estando claro a insatisfação popular. Nos preocupamos com a segurança da cidade, mas acreditamos que existem outras alternativas, já que aqui estatisticamente não temos um alto índice de violência”. Joelma acredita que sem som possa haver mais chances de briga, e que deveria se ter um maior diálogo com os setores envolvidos.
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Publicado em 30/01/2017 às 09:42
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