Aplicativo usado por 1,2 bilhão de pessoas no planeta, o WhatsApp, “Zap” para os brasileiros, trará um novo elemento de opcional de segurança: a autenticação de acesso em duas etapas para celular, tablet ou desktop. A cada sete dias, sempre que o usuário for fazer login, o código enviado por SMS e a senha serão solicitados.
A verificação em duas etapas já funciona em uma série de serviços conectados para dificultar acessos indevidos. Em estudo desde novembro do ano passado, a atualização é opcional e chegará de forma gradual aos donos de celular com Android, de iPhone (iOS) e usuários de Windows Phone.
Quando tem de verificar um número, o WhatsApp exige que o usuário do aplicativo insira um número de celular para o qual um código é enviado. Além da sequência de números recebida por SMS, o usuário terá de criar uma senha de seis dígitos. Caso a esqueça, poderá solicitar o envio de um link para desativar a verificação em duas etapas.
“Sempre que o usuário ativar esse recurso, qualquer tentativa de verificar seu número de telefone no WhatsApp deve ser acompanhada de uma senha de seis dígitos”, informa a nota da assessoria do app no Brasil.
Quem ativar o mecanismo de segurança deve ficar atento às regras. A desativação do recurso ou a não inserção da senha pode fazer com que as mensagens sejam apagadas e até mesmo que a conta seja desativada.
Os criadores do WhatsApp alertam sobre a possibilidade de o usuário ser vítima de golpes. Aqueles que receberem e-mails para desativar a verificação em duas etapas, mas não se lembrarem de ter solicitado o envio, devem ignorar a mensagem e não clicar no link. É possível que alguém esteja tentando registrar o número do usuário no WhatsApp.
Pesquisa. Vale lembrar que pesquisa divulgada no final do ano passado, encomendada pelo WhatsApp ao Datafolha, revelou que 57% dos usuários do aplicativo no Brasil acreditam que esse é o meio mais seguro para trocar mensagens on-line. Entre os 2.363 entrevistados pela pesquisa, feita em novembro em 130 cidades, 71% afirmaram trocar mensagens confidenciais ou pessoais. E 42% tiveram conversas de cunho comercial.
PASSO A PASSO PARA ATIVAR A VERIFICAÇÃO
Fonte: O Tempo
Publicado em 16/02/2017 às 10:33
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