Foi em Março que você conheceu aqui no Prados Online, a história da pequena tiradentina Charlotte Santos Barbosa, que tinha então 1 ano e 3 meses e foi diagnosticada há cerca de nove meses com Miocardiopatia Dilatada, uma doença rara que afeta o músculo cardíaco e impede o bombeamento adequado do sangue no corpo. Desde então, travava uma batalha por cura que envolvia um transplante emergencial que a manteve por quase dois meses na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Instituto do Coração do Distrito Federal (ICDF), em Brasília.
No início de maio demos a boa notícia de que a menina tinha recebido o transplante, mas o tom festivo da última reportagem dá lugar à apreensão na matéria de hoje. A luta da pequena guerreira recomeçou no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Cerca de duas semanas após ser transplantada, a bebê nascida em Tiradentes, passou por complicações que envolveram uma parada cardíaca por mais de uma hora. Ela precisa, agora, de um novo coraçãozinho.
A bebê segue internada e conta com o auxílio de uma técnica de oxigenação artificial, até que possa ser operada mais uma vez. Em meio a isso, a pequena voltou para posição prioritária na fila nacional de transplantes; e para o centro de apelos na página Somos Todos Charlotte, no Facebook.
Entenda melhor a história dessa pequena guerreira clicando aqui e aqui.
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em 2016 a taxa de morte encefálica (ou seja, de doadores em potencial) foi de 27,2 por milhão de habitantes no país. A de doações efetivas, porém, não passou de 16 para cada milhão de moradores. Atualmente, 33,1 mil pessoas precisam de novos órgãos em fila que é maior para quem aguarda córneas e rins. Em seguida, vêm os que esperam por fígado, coração, pulmão, pâncreas e intestino.
Informações: Gazeta de São João del Rei
Publicado em 15/05/2017 às 10:28 hs.
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