Tivemos na noite de ontem (04) a 11ª Sessão Ordinária da Câmara de Prados neste ano, a última antes do recesso parlamentar. A grande surpresa (boa surpresa) foi o grande público presente, cerca de 30 pessoas acompanharam os trabalhos, se contarmos então com os parlamentares e funcionários da casa haviam ali mais de 40 pessoas, fato raro.
Foi lida e aprovada uma carta de pesar pelo falecimento do Ex-Vereador Zico. Além disso, os Vereadores aprovaram projetos da Prefeitura: Um repasse de R$10 Mil para a Associação Força Jovem e outro de R$50 Mil para a Associação de Produtores Rurais investirem na Expô Prados 2017, além de um projeto que prevê bonificação em dinheiro para funcionários da Prefeitura que atuam no setor de licitação.
Foi lido ainda um projeto também da Prefeitura, que visa reorganizar sua estrutura Administrativa, este deve ser discutido e votado nas próximas sessões. Os Vereadores subiram então à tribuna.
A Vereadora Giselda afirmou que protocolou pedido à Prefeitura para que se estude a contratação de um médico pediatra para a cidade, além disso, voltou a pedir solução para o tumultuado trânsito no alto de Pinheiro e para os ônibus parados na Magalhães Gomes e no início da Rua de Baixo.
O Vereador Vagner solicitou ao Líder do Governo uma obra em uma ponte, uma manilha que foi instalada na região do Gajeiro e que tende a dar problemas no período de chuvas. Ele ainda pediu desculpas por uma fala na sessão anterior, que segundo ele foi mal compreendida, onde chamava de “inocentes” os Vereadores novatos.
O Vereador Naninho voltou a falar da importância do código de postura, citando o acúmulo de entulho que resultou nos últimos dias em rompimento de cano e falta d’água na comunidade do Bichinho. Ele se dirigiu ao Secretário de Cultura, que estava presente, solicitando que se retornem os trabalhos culturais que antes existiam junto a grupos de terceira idade.
O Vereador Daniel cobrou menos politicagem e mais transparência da Prefeitura, reafirmando seu papel de legislador que é fiscalizar. Segundo ele, no caso dos remédios que apareceram na cidade, a Prefeitura afirma que foi uma doação da Maçonaria, mas não mostra nenhum tipo de documento e mais, o Secretário de Saúde ainda estaria espalhando boatos na cidade a fim de denegrir sua imagem, dizendo que o Vereador Daniel e o Vereador Cabeção estão querendo impedir a doação de remédios à população.
O Vereador Lourival Além de fazer inúmeros elogios à Administração do Prefeito Juninho, ele emendou a fala do Vereador Daniel, afirmando que também não concorda com esse tipo de politicagem, que segundo ele acontece dos dois lados. Ele falou ainda sobre o código de postura, ressaltando o Ex-Vereador Deja (que estava presente) e que segundo ele teria brigado quase sozinho por essa causa na última legislatura. Lourival afirma que é hora de todos se unirem em torno disso, e não apenas cobrar do Presidente da casa.
O Vereador César afirmou que muito se fala que está tudo lindo na atual Administração, mas não está e não gostam que se cobre, e que aí fica fácil, falou ainda que tentam denegrir a imagem do Prefeito anterior, mas que ele foi pessoalmente na AMVER e constatou que aqui foi uma das únicas cidades da região onde não ficaram dívidas.
Sobre os remédios, afirmou que garante que doação da Maçonaria não foi, e também criticou o Secretário de Saúde, que ao invés de mostrar a origem da doação, faz calúnias pela cidade usando o seu nome e o do Vereador Daniel. Voltou a falar de animais soltos na cidade e das estradas rurais, que segundo ele nem todas estão boas. Por fim, leu um pedido que será protocolado hoje (05), solicitando à Prefeitura, reajuste nos salários dos servidores municipais de 6,5%, visando recuperação de defasagem.
O Vereador Lourival ainda voltou como Líder do Governo e respondeu as solicitações de seus colegas, feitas em reuniões anteriores. Entre elas comentou sobre os remédios, afirmando que são certas as cobranças dos Vereadores e que gostaria de ter mais detalhes para lhes passar à respeito, que passou o que foi a ele informado, mas reafirmou que doações são bem vindas, de onde vierem. Sobre o caso da Doutora Bárbara, ele infelizmente não falou na tribuna, mas apresentou aos demais Vereadores um documento emitido pelo Secretário de Saúde que justificaria sua saída.
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