O consumo de álcool per capita no Brasil chegou a 8,9 litros em 2016 e superou a média internacional, de 6,4 litros por pessoa. Com isso, o País figura na 49.ª posição do ranking entre os 193 avaliados. Os dados foram divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo a pesquisa, o país com o maior índice per capita de consumo de álcool é a Lituânia, onde os habitantes bebem o equivalente a 18,2 litros de álcool puro (medida que leva em conta o porcentual de álcool na bebida) por ano. A Bielorrússia aparece na sequência, com 16,4 litros por ano, seguida pela Moldávia (15,9) e Rússia (13,9). Dos dez países que ocupam as primeiras colocações, nove estão no Leste Europeu.
Na África, o consumo é, em média, de 6 litros por ano. Nas Américas, a taxa é de 8,2 e na Europa, de 10,3, puxada pelos países do leste.
A OMS não vê o consumo do álcool em si como um problema, mas considera que o uso excessivo e a falta de controle em certas situações podem se transformar em ameaça. Um total de 3,3 milhões de pessoas morrem todos os anos pelas consequências da bebida – 5,9% de todas as mortes no mundo. No grupo das pessoas entre 20 e 39 anos, 25% das mortes têm uma relação direta com o álcool.
Levantamento da OMS também constatou que o álcool pode causar mais de 200 doenças, incluindo mentais.
Para a OMS, “governos têm a responsabilidade de formular, implementar, monitorar e avaliar políticas públicas para reduzir o uso excessivo do álcool”. Entre as medidas, a entidade sugere regular o marketing de bebidas, o acesso à compra e elevar impostos.
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