A maioria do eleitorado de Minas Gerais é favorável que sentenças judiciais dadas a traficantes e a usuários de drogas sejam mais rígidas. Apesar disso, uma parcela esmagadora dos mineiros defende que pessoas que utilizam entorpecentes ilícitos sejam tratados no país como doentes, e não como criminosos. Essa contradição é constatada nos resultados da pesquisa Minas no Brasil de 2018 – projeto desenvolvido por O TEMPO em parceria com o Grupo Mercadológica.
Os participantes do estudo foram questionados se concordam com as penas aplicadas atualmente a traficantes e usuários de drogas. Quando indagados sobre o primeiro caso, 80,5% dos entrevistados afirmaram que a punição deveria ser mais dura para os traficantes, enquanto 4,6% disseram que a condenação poderia ser mais branda. Outros 14,8% declararam que concordam com as sanções que hoje são praticadas no Brasil.
Em relação ao indivíduo que utiliza substâncias ilícitas, o estudo aponta que 51,2% dos mineiros responderam que a pena deveria ser mais severa aos usuários. Já uma parcela de 23% dos cidadãos do Estado diz acreditar que a punição pode ser mais leve. Um grupo que representa 25,9% dos participantes assinalou que somente a legislação atual – Lei de Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad) – é suficiente para lidar com situações que envolvem usuários.
*Fonte: O Tempo
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