Os prefeitos aprovaram em Assembléia, na manhã de ontem (21), o adiamento do início das aulas escolares para depois do carnaval. Segundo o presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julvan Lacerda, a partir da orientação, os prefeitos devem comunicar a medida ao Ministério Público e à comunidade.
Embora a decisão não tenha sido unânime, a AMM pede a adesão de todas as prefeituras para pressionar o estado a colocar os repasses constitucionais em dia.
De acordo com a AMM, a dívida do governo de Minas com o transporte escolar já é de R$ 152 milhões e a do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) é de R$ 300 milhões.
Governador não quis papo e recebeu os prefeitos com a PM
Após a Assembléia, na sede do Crea, em Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira, os prefeitos decidiram seguir para a cidade administrativa, no início da tarde, para cobrar diretamente uma resposta do Estado.
Mas as centenas de prefeitos foram recebidos por uma barreira da Polícia Militar no Palácio Tiradentes, local onde o governador despacha. Os representantes municipais ficaram indignados com o modo como foram tratados.
Após a pressão em frente à barreira policial, o governo autorizou a entrada de Julvan Lacerda e mais quatro prefeitos para conversar com Zema. A comitiva foi recebida pelo secretário de governo Custódio Mattos, que reafirmou que Zema vai se posicionar sobre a situação dos prefeitos até esta terça (22).
Prados
Conversamos ainda na tarde de segunda (21) com Eduardo Ferreira, secretário de administração. Perguntamos ao secretário se Prados seguirá a orientação e começará o ano letivo em março.
Segundo ele, por enquanto nada definido. Haverá na manhã de hoje (22) uma reunião para tratar da questão.
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