A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe está em vigor e cerca de 3,8 milhões de doses da vacina já foram distribuídas aos postos de saúde de todo o estado. Mesmo com a campanha realizada todos os anos, uma série de mitos e informações falsas sobre a vacina e também sobre a doença é difundida, o que pode provocar confusão em parte da população sobre quais são as reais medidas de prevenção e tratamento.
Um dos mitos mais comuns é o de que a vacina contra a gripe transmite a doença. Outra informação incorreta é a de que a vacina pode fazer mal para gestantes, quando na verdade é o contrário.
Pensando nisso, o Prados Online buscou informações adequadas junto à secretaria de saúde de Minas e tira agora algumas dúvida. Confira:
Pode. Se a gripe não for tratada a tempo, pode causar complicações graves e, inclusive a morte, sobretudo nos grupos de alto risco, como crianças menores de cinco anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
A lavagem das mãos exige certo cuidado e deve ser realizada com frequência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o simples ato de lavar as mãos reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripe, diarreia, infecção estomacal, conjuntivite e dor de garganta. É recomendado usar água limpa e sabonete, lavar integralmente toda a superfície da mão, iniciando pelas palmas, com atenção também às pontas dos dedos, com o espaço entre eles, com as unhas, o dorso da mão e lavando até a região do punho. Esse processo pode ser complementado pela utilização de álcool em gel.
Com certeza. Beber bastante líquido (água, chá e sucos naturais) é fundamental para ajudar o organismo a combater a infecção causada pela gripe ou resfriado. A ingestão de líquido facilita ainda a eliminação da secreção que entope o nariz e deixa o pulmão carregado.
Sim. Isto acontece porque a toxina contida no cigarro degenera rapidamente o sistema imunológico. Os fumantes que estão com a gripe também tem mais propensão a desenvolver a fase mais grave da doença, uma vez que as células do pulmão estão mais danificadas, se compararmos com uma pessoa não-fumante.
Crianças na faixa etária de seis meses a menores de seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, professores de escolas públicas e privadas, indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, policiais civis, policiais militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas.
O SUS oferece imunização para todas e todos. O que acontece é que a saúde pública trabalha com o conceito de saúde coletiva, que é pensar no bem estar do todo e não só do indivíduo. Neste momento de enfrentamento à gripe, após estudos dos dados epidemiológicos, concluiu-se que era mais viável imunizar estes grupos que são mais sensíveis aos sintomas da Influenza. Se na sua Unidade de Saúde não possui vacina, denuncie na Ouvidoria de Saúde de Minas Geraispelo siteou pelo telefone 136.
É necessário a prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina contra a gripe que deverá ser apresentada no ato da vacinação.
Sim, há algumas recomendações. A primeira delas e a mais importante é procurar uma Unidade de Saúde ou o médico que acompanha o seu pré-natal. O profissional de saúde lhe dará orientações personalizadas, de acordo com o seu histórico de saúde e do bebê. Além disso, é muito importante que a gestante não se automedique, beba bastante líquido e faça uma dieta equilibrada.
De acordo com o Ministério da Saúde, o esquema de vacinação de duas doses da vacina contra a gripe é recomendado para as crianças de seis meses a menores de nove anos de idade (que tenham doença crônica, por exemplo, pois se encaixam no grupo prioritário) que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a primeira.
Com certeza. Quem foi infectado fica imunizado por um tempo, mas depois pode voltar a contrair a doença. A vacina é diferente em cada ano, de acordo com os vírus que estão circulando no ambiente para aquele ano. Além disso, a imunidade não é duradoura, ou seja, se a pessoa pegou gripe uma vez pode pegar novamente.
É verdade. A constante mudança dos vírus Influenza requer uma frequente reformulação da vacina, de forma que é necessário se vacinar anualmente contra a gripe.
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