Professores da rede estadual de Minas Gerais continuam em greve

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Professores da rede estadual de Minas Gerais decidiram, continuar em greve. A categoria tomou a decisão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde líderes sindicais se reuniram com representantes do governo estadual.

Contudo, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), não houve acordo entre as partes e a greve continua por tempo indeterminado.

Os professores da Escola Estadual Dr. Viviano Caldas seguem aderidos ao movimento, e com isso as aulas seguem suspensas em Prados. Na sexta-feira (06), os professores d Prados emitiram a seguinte nota:

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“NOTA DE ESCLARECIMENTO DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA

E. DR. VIVIANO CALDAS:

Diante do resultado da assembleia estadual ocorrida ontem, 05/03, em BH, na qual o governo se mostrou completamente grosseiro e indiferente às reivindicações da nossa classe, decidimos, de foma legítima, pela continuidade da greve, juntamente com a maioria das escolas estaduais, amparados pela Constituição Federal no seu artigo 9º e pela lei trabalhista 7.783/1989.

“PENSE, LEIA, procure COMPREENDER a realidade do Estado.”

Se alguém tem culpa desta situação, não somos nós professores. Culpe e cobre do governo, verdadeiro vilão, que muito promete e nada cumpre. A luta é de todos nós!

Dizemos NÃO para a bagunça no Diário Eletrônico.
Dizemos NÃO por começar o ano sem alunos enturmados em nossos diários.
Dizemos NÃO para a bagunça que foram as matrículas online.
Dizemos NÃO para a falta de respeito com os professores que estão sem o 13º de 2019.
Dizemos NÃO para a falta de comprometimento com a educação enquanto beneficia outra classe.
Dizemos NÃO para o aumento no desconto previdenciário que passará de 11% para 14% a 22%.
Dizemos NÃO para a terceirização dos funcionários da cantina e secretaria.
Dizemos NÃO para a superlotação das salas (mais de 40 alunos).
Dizemos NÃO para o fechamento de turmas e escolas.
Dizemos NÃO para o desrespeito em não pagarem o piso salarial previsto na lei.
Dizemos NÃO para os cortes e congelamento dos recursos para a educação por 6 anos.

Merecemos e queremos condições de trabalho dignas e uma educação de qualidade.

OS PROFESSORES MINEIROS ESTÃO EM GREVE EXIGINDO RESPEITO E DIZENDO “NÃO” PARA O SUCATEAMENTO DA EDUCAÇÃO EM MINAS GERAIS.

REFORÇAMOS AQUI O NOSSO COMPROMISSO COM A REPOSIÇÃO DOS 200 DIAS LETIVOS GARANTIDOS POR LEI. ESTA É, SEM DÚVIDA, UMA DECISÃO DIFÍCIL PARA TODOS NÓS, MAS NECESSÁRIA!

É GREVE PORQUE É GRAVE!”