O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sancionou nesta terça-feira a Lei Complementar (LC) 156, que altera o sistema de Previdência Social dos servidores públicos civis do estado. O governo prevê uma economia de R$ 2,2 bilhões por ano com a reforma. A nova lei deverá ser publicada no Diário Oficial de Minas Gerais desta quarta-feira (23).
A proposta causou protestos de servidores durante a tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A Justiça chegou a proibir manifestações no entorno e dentro da Casa. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a proposta do governador Romeu Zema (Novo) “destrói a carreira dos professores”.
Entre as principais mudanças estão o aumento da idade mínima para aposentadoria dos servidores e a tabela de alíquotas progressivas, que vão de 11% a 16%. Elas vão passar a vigorar dentro de 90 dias.
Inativos e pensionistas que recebem acima de três salários mínimos (R$ 3.135,00) também passarão a contribuir.
Para as mulheres, a espera pela aposentadoria aumenta em sete anos e, para os homens, em cinco. A regra vale para quem ingressar no serviço público após a sanção do projeto. Hoje, a idade mínima no estado é 60 anos para homens e 55 para mulheres. Para os servidores já ativos, o aumento da idade mínima será de cinco anos para ambos.
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