O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta terça-feira (24).
O país registrou 638 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 170.179 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 491. A variação foi de +54% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes por Covid.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.121.449 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 33.445 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 30.350 novos diagnósticos por dia, a maior marca desde 20 de setembro. Isso representa uma variação de +34% em relação aos casos registrados em duas semanas, e também indica tendência de alta.
A taxa de transmissão (Rt) do novo coronavírus (Sars-CoV-2) para esta semana no Brasil é a maior desde maio, apontam dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido.
Dez estados apresentaram alta na média móvel de mortes: RS, SC, ES, MG, RJ, SP, GO, MS, AM e CE
Desde a última quinta-feira (19), tem sido necessário relembrar o problema ocorrido no sistema nacional de registros de mortes e casos de Covid-19 do Ministério da Saúde, que teve início no dia 6 de novembro. Diversos estados relataram dificuldades de acesso ao e-SUS e divulgaram dados incompletos ou até mesmo ficaram sem atualizações diárias durante alguns dias. Foi o caso de SP, estado mais afetado pela pandemia em números absolutos, que não teve mortes registradas em 6 dos 8 dias a partir daquela data.
A ausência de atualizações e os números incompletos seguem afetando a comparação para análise de tendência de alta, estabilidade ou queda nos óbitos por Covid, nos estados prejudicados e no Brasil. A partir de sexta-feira (27), esse impacto já não será mais tão significativo.Também vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.
Também vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.
(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 169.541 mortes e 6.088.031 casos; e às 13h, com 169.569 mortes e 6.090.197 casos confirmados.)
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Fonte: G1
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