
Os postos de combustíveis de Prados estão com grandes filas nesta sexta-feira (26). Consumidores fizeram filas após anúncio de greve dos transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo de Minas Gerais.
Segundo o Portal G1, a Minaspetro, sindicato que representa os cerca de 4,5 mil postos de combustíveis do estado, disse que a greve “está afetando o abastecimento dos postos” da Grande BH, que estão “com dificuldades para fazer pedidos juntos às distribuidoras de combustíveis e abastecer os caminhões próprios nas bases, em virtude do bloqueio da entrada e saída de veículos pelos grevistas”.
A entidade não registrou ainda desabastecimento e disse que não consegue prever quando isso ocorrerá, mas disse que “caso a greve permaneça nas próximas horas, certamente haverá falta de produtos nos postos de combustíveis do estado”.
Diante do medo, e ainda com a lembrança da greve dos caminhoneiros de 2018 na mente, as pessoas começaram a se prevenir. A mesma cena tem sido vista em todo o estado.
REIVINDICAÇÕES DOS GREVISTAS
De acordo com o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do estado (Sindtanque), a categoria, conhecida como “tanqueiros”, reivindica do governo a redução do ICMS de 15% para 12% sobre o diesel.
A greve foi decidida após carreata feita nesta quinta-feira (25) pela categoria. Cerca de 100 caminhões saíram de Betim e seguiram até a Cidade Administrativa em Belo Horizonte.
GOVERNO CULPA PETROBRAS
O governador Romeu Zema (Novo) participou de uma reunião, nesta quinta-feira, na Assembleia Legislativa e falou sobre o ICMS. Ele não descartou a redução do imposto, mas ressaltou que o estado está “quebrado”.
O governo de Minas disse, em nota, que as recentes mudanças no preço dos combustíveis não são em função do ICMS, mas sim da política de preços praticada pela Petrobras.
*G1