O pagamento das parcelas do auxílio emergencial de 2021 começa em abril, mas quem está apto a recebê-lo vai precisar atualizar seus dados cadastrais até o fim deste mês. Não será preciso comparecer às agências da Caixa Econômica Federal (CEF) para isso, a conferência será feita diretamente através do aplicativo CAIXA Tem, a principal plataforma para recebimento e administração do benefício.
A atualização cadastral está sendo feita por etapas e por isso nem todos os usuários do aplicativo vão encontrar essa opção disponível. Ela começou a aparecer no dia 14 para beneficiários nascidos em março, e deve continuar até o dia 31, com os nascidos em dezembro. Confira abaixo a disponibilidade de datas:
Segundo a Caixa Ecônomica Federal (CEF), desde o dia 14 de março mais de 1,6 milhão de usuários já atualizaram suas informações. O Caixa TEM é o meio para o pagamento das quatro parcelas do benefício deste ano, com valores que podem variar entre R$ 150 e R$ 375. Segundo a CEF, foram abertas mais de 105 milhões de contas-poupança digitais para o recebimento da ajuda do governo por conta da pandemia de covid-19.
A atualização do cadastro do CAIXA Tem não servirá apenas para o recebimento do auxílio emergencial este ano: o app também pode ser usado para pagar benefícios como o Bolsa Família (desde novembro do ano passado), o Benefício Emergencial para quem teve o salário reduzido (BEm), o abono salarial do PIS/Pasep e mais para quem precisou sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço por conta da pandemia.
Levantamento do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a maior parte dos beneficiários do programa de ajuda do governo vai receber o menor valor: 20 milhões de pessoas inscritas na categoria “unipessoal”, ou seja, famílias compostas de apenas uma pessoa. Grupos familiares com duas pessoas ou mais (16,7 milhões) receberão R$ 250, enquanto o valor de R$ 375 será destinado para as 9,3 milhões de mulheres que são as únicas provedoras do lar.
O Auxílio Emergencial 2021 tem regras mais restritas que aquele pago em 2020: apenas uma pessoa por família vai poder receber o benefício – no ano passado, a ajuda do governo podia ser paga a dois membros de um mesmo grupo familiar.
Além disso, nem todo mundo que recebeu auxílio no ano passado terá direito às novas parcelas: segundo o movimento A Renda Básica que Queremos, mais de 17 milhões de pessoas ficarão de fora – um entre cada quatro beneficiários do programa anterior não terão acesso à nova ajuda financeira.
*tecmundo
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