Um homem julgava sua cruz muito pesada. Fazia a jornada da vida, entre os demais, carregando de má vontade os próprios problemas.
Por que não facilitar a vida ? Sou livre para fazer o que bem entendo com a minha cruz !
E, ligando a intenção ao ato, serrou mais um pedaço. Os anos passaram e muitos pedaços foram cortados. Por fim, o homem levava uma minúscula cruz. Chegando ao termo da viagem, pararam todos, a margem de uma vida. Do lado, apareceu um anjo, que deu boas-vindas a todos e instruiu:
Deponham suas cruzes sobre a vala. É a medida exata para servir de ponte para cá. Mas cada um só pode atravessar pela própria cruz.
O homem olhou a largura da vala, comparou com sua pequena cruz e olhou para o anjo. Mas este lhe disse:
É uma pena, mas você deve voltar e juntar todos os pedaços serrados, emenda-los e trazer a cruz inteira a seu termo.
Não tente diminuir o tamanho da cruz para sentir-se mais leve… Lá na frente precisarás dela para fazer sua travessia, pois o caminho é de muita luta.
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