Vamos dar sequência nesta incrível história acontecida em nossa cidade, mas antes de mais nada, se você não leu a primeira parte da história, clique aqui.
Quis então o batalhão de polícia de Barbacena 9º BI, mandar para Prados uma viatura, comandada por um oficial daquela corporação, para por fim as possíveis alterações da ordem pública.
O caso já havia se resolvido por si mesmo, o delegado já estava em casa, como é comum nesses lugares pequenos, cidades como Prados, as coisas terminam cedo para as pessoas mais idosas bem como para maioria das pessoas.
Chegou ali então a guarnição policial em estilo intimidador, jogando algumas granadas no córrego central que corta a cidade, acredito que granadas de treinamento, que mais fazem barulho que tudo, querendo além disso dar alguma demonstração de força.
Isso já era cerca de 23hs, logo restando pela praça, onde se deu a contenda, muito pouca gente, o que penso bastaria para a guarnição policial se dar por satisfeita e retornar ao seu quartel.
Estava ali pela praça, no entanto, um rapaz muito brincalhão e querido da população, pessoa amável e brincalhona que teria dito em tom de pilhéria: Chegou a “meganhada”.
Esta brincadeira não teria maiores consequências se não fosse ouvida por um dos policiais que ofendido lhe deu ordem de prisão pela ofensa.
Este rapaz, o Samuca, como era conhecido o Samuelzinho Posa, estava prestando serviço ao exército brasileiro, sendo graduado como cabo do exército.
Em sua condução, que não era legal, por se tratar de naquele momento ser ele um militar de outra força, e que poderia ser detido sim, mas encaminhado a sua corporação com relatório dos motivos que o haviam incriminado.
Enquanto estava sendo conduzido a prisão, conseguiu convencer aos policiais de sua fala ter sido mera brincadeira, tendo sido libertado, indo para casa de seu avô, onde estava hospedado.
E caiu na cama para se livrar de qualquer interpelação, pois era pessoa das mais benquistas da população local, sendo inclusive muito simpático na cidade.
Continua na próxima semana.
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