Ladies and Gentlemen, tivemos muito Rock and Roll e companheirismo em terras pradenses no último fim de semana. E se teve Rock and Roll, depois tem que ter essa resenha mal escrita, que vocês adoram… Bora ver como foi?
Este foi um ano de mudanças… começando por uma nova data pra tentar escapar da chuva. Infelizmente a estratégia não deu certo e choveu bastante no sábado à tarde, isso atrapalhou o movimento no horário nobre da festa, prejudicou mesmo o evento, muitos motociclistas da região acabaram não vindo, e outros que vieram aproveitaram a estiagem no início da noite e se foram, uma pena certamente.
Ainda assim tivemos relativamente um bom número de motociclistas na cidade, com destaque para a sexta-feira, quando os nossos parceiros da estrada começaram a chegar ainda durante a tarde, isso é um ponto positivo, algo diferente do que vinha acontecendo em edições anteriores. E no sábado, antes daquela chuvarada da tarde, tínhamos um bom número de motos em volta da praça.
Vale também uma menção importantíssima aqui, tivemos o batismo de novos motociclistas do Imigrantes do Asfalto: Kariny, José, Evaldo, Andreza, Gustavo, Maria Eduarda e Fabíola foram batizados pelo Weber, que é do motoclube “Aventureiros do Asfalto”, e agora é o padrinho deles.
E agora, falemos de música… ô coisa boa que é música, aliás, ô coisa boa que é esse tal de Rock and Roll!
Na sexta, tivemos 1 show, do nosso amigo Camilo Terra, que tocou muito Raul, Alceu Valença, alguns sons da Jovem Guarda e outros clássicos nacionais pra embalar a primeira noite de evento. Sem chuva e sem frio, o show foi um convite agradável pra ficar na praça até de madrugada.
Veio o sábado, e com ele muita expectativa, a gente tinha 3 shows pela frente. A pradense Auêra subiu ao palco no meio da tarde. Como eu disse acima, choveu, choveu muito, chuva ia e voltava. Além disso, essa banda foi muito prejudicada pelo som que estava bem desacertado nessa hora, apesar da visível dedicação do técnico. E aí, você pensa: o show foi ruim então. Certo?
Errrrrrrroou meu amigo, eles driblaram isso tudo aí e fizeram um bom show, tanto pra quem estava láááááááááá longe nas tendas, quanto pra quem, assim como eu e minha família, estava ali no “camarote” improvisado do Bar do Niraldo. Tocaram Raimundos, Creedence, Dire Straits e um monte de coisas legais, destaque para dois sons do Scorpions: Always Somewhere que ficou do caralho, ficou bem com a cara da versão original dos caras lá do finzinho dos anos 70, e Still love you que levantou o grito da galera, talvez tenha sido o ponto alto da apresentação. Rapaz… a minha filha Paula até subiu no palco (pra variar). Aliás, queria fazer uma ressalva aqui, a banda está bem equilibrada, redondinha, e o timbre do vocal do Sirlei me lembra muito o do Toni Platão do Hojerizah (vai por mim, lembrar esse cara é moral demais).
Veio a tradicional parada da missa, e depois dela, quem reabriu os trabalhos foi a Steel Rock, que como bem disse a minha amiga Franciane ao final do show “A Steel Rock nunca decepciona”. O som ainda não era o ideal, mas melhorou, e os caras derramaram aquela enxurrada de clássicos que a gente já esperava, de Tina Turner a ZZ Top, passando por The Outfield e Deep Purple, só clássicos, meus amigos, é pra lavar essa alma de velho roqueiro desse seu amigo aqui. Nosso grande D’Frigo (eu sou fã desse cara) é diferente ali na frente daquele palco, e dessa vez tivemos ainda o baixista Alisson cantando alguns sons também, ACDC ficou bem top, uma agradável surpresa. Do caralho, mais uma vez essa banda fez o melhor show do fim de semana.
A noite ainda reservava espaço para muita quebradeira… e teve, porque a Alcoolica subiu ao palco e cabeças bateram cá embaixo. A banda do nosso amigo Zakka tocou clássicos do Metállica, como: Fade to black e Enter Sandman. Algumas coisas loucas aconteceram aqui: uma delas foi que eu vi uma nova geração de roqueiros pradenses, tem uma galera chegando e o metal os trouxe pra praça, e só isso já valeu a noite. Outra foi que rolou mosh, e você sabe, se rolou mosh é porque foi bom, e por fim, o Zakka desceu pra galera, tocou guitarra junto com a gente lá embaixo (tirei até uma selfie com ele e o Du nessa hora), essa cena foi Rock and Roll demais meus caros, esse é o espírito.
Não poderia fechar esse texto sem parabenizar o Cleitão pela boa apresentação do evento, e agradecer pela moral que ele meu deu lá, alma lavada meus amigos. E outra coisa, obrigado a todos os amigos que eu revi nessa praça neste fim de semana, muita gente com quem eu não batia papo há tempos, que maravilha de final de semana com pessoas queridas. Rock é isso, é pra quem merece, rock é menos falsidade e é mais verdade, do jeito que a gente gosta.
E assim, mais uma vez tivemos nosso carnaval, gratidão demais aos amigos Serginho, Neia e Natan pela promoção desse evento que é fundamental pra manter a cena rock acesa em Prados.
Ano que vem estaremos lá novamente. Vida longa aos motociclistas, vida longa ao Rock!
Por: Rodrigo Oliveira
*O conteúdo desta coluna é de exclusiva responsabilidade de seu autor. As colunas são um campo aberto para os seus autores, e quaisquer opiniões nelas, não é uma opinião do Prados Online.
Prados Online
2012 Prados Online | cnpj: 15.652.626/0001-50