O Braia é um projeto musical muito interessante, encabeçado pelo músico Bruno Maia, que tem um trabalho muito conhecido junto a banda Tuatha de Danann, que mescla inluências celtas ao rock.
Nascido em 2006, o primeiro disco do Braia, chamado “Braia… e o mundo de lá”, foi gravado no Brasil, Irlanda e na Bretanha francesa, apresentando uma música cantada em português, majoritariamente por vocais femininos e repleta de passagens instrumentais. Flautas, violinos, bouzoukis e gaitas de fole fundiam-se a guitarras, moogs, baterias criando uma música única que propunha um dialogo entre o antigo e contemporâneo, o choro brasileiro e a reel irlandesa, a gaita de fole e o rock progressivo, fadas celtas e o sertão mineiro.
Após uma turnê internacional e um posterior hiato, o Braia lança seu segundo álbum, chamado “…e o mundo de cá”, desta vez, uma experiência instrumental em que o artista diz explorar mais a fundo a riqueza dos ritmos brasileiros sem deixar a irlandesidade, marca indelével de sua identidade artística, de lado. Os temas do álbum referenciam aspectos e fatos da memória e história brasileira, principalmente do imaginário cultural mineiro, como a Guerra dos Emboabas, a corrida do ouro, entre outros.
A sequência desse trabalho deu origem a um EP que está lançado agora, chamado Vertente, com som instrumental baseado em uma agradável viola caipira. E é nesse contexto que Bruno Maia nos apesentou “Ponta do Morro”, uma música instrumental em homenagem a nossa heroína pradense, Hipólita Jacinta.
Em tom divertido, Bruno revelou a nossa equipe que ele próprio descente de família pradense e da própria Hipólita. Bem distante do rock e da música celta que são referências do músico, esse som interiorano agrada aos ouvidos e remete a nossas terras. Ouça o EP Vertente clicando aqui.
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