Ladies and gentlemen, estamos de volta com mais uma resenha aqui da coluna “Todo dia é dia de Rock”, e hoje pra falar de uma banda muito especial pra mim, e muito presente na vida da galera que curte um rock mais simples e mais clássico, o assunto hoje é o Creedence Clearwater Revival.
Se ao ler essa introdução, você sentiu vontade de guiar uma moto, ou de tomar uma cerveja, então você é igual a mim mesmo, essa é uma das bandas que eu mais escuto no dia a dia, e inclusive segundo o Spotfy, Fortunate Song foi a minha música mais ouvida no ano passado, foram 123 execuções (achei pouco) ao longo do ano em meio aos meus mais de 65 000 minutos de rock dentro do app.
Mas bora parar de falar de mim, e falar um pouco dos caras, que é o que interessa… O Creedence nasceu numa cidade chamada El Cerrito, na Califórnia, no longínquo 1959. Na ocasião os irmãos: John Fogerty (guitarra) e Tom Fogerty (guitarra e então vocais), se juntaram aos amigos Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria), eles tiveram alguns nomes diferentes, lançaram alguns singles, mas não decolaram, até que em 1967, sob sugestão da gravadora, John assumiu os vocais, a banda ganhou o nome de Creedence Clearwater Revival, além de ganhar a identidade que a gente conhece bem.
O nome foi uma bagunça, surgiu pela junção do nome de um amigo de Tom chamado “Credence Newball”, com ‘Clearwater’ tirado de um comercial de cerveja e o Revival, que simbolizava a união deles, a ideia foi simbolizar a união e a amizade mesmo. O mais importante é que essa bagunça funcionou.
Entre 1967 e 1972 (já sem o Tom que abandonou a banda em 71), esses caras gravaram 7 álbuns oficiais, além dos compactos e compilações que foram surgindo, implacaram aí sons lendários que são entoados até hoje, por várias gerações, como: Susie Q, Have You Ever Seen the Rain, Bad mon Rising e tantas outras.
Tom, morreu em 1990, os demais estão vivos e se reuniram em 1995 para alguns festivais. Depois disso, Stu Cook e Doug Clifford fizeram turnês com nome de Creedence Revisited, mas foi só, todo o legado, o som que a gente escuta dia e noite vem mesmo daquele período de 5 anos, lá atrás. Para pra pensar nisso…
Ah sim, John Fogerty segue sendo a voz que marca a lendária banda, e ele tem um carreira solo muito consistente até hoje, mas esse cara é tão “foda” que a gente vai dedicar um outro texto pra ele em algum momento, hoje o assunto é o Creedence mesmo.
Essa banda, meus amigos, que conquistou gerações, conquistou também nove discos de ouro e sete de platina, são uma verdadeira lenda e som obrigatório em eventos clássicos mundo afora.
Dentre outros feitos, os caras tocaram em Woodstock, se tornaram a marca registrada dos motociclistas em todo o mundo, fizeram memoráveis turnês mundiais e tem um som atemporal, que merece ser celebrado e repassado as gerações mais jovens.
Esse é o nosso papel, e já que é assim vou deixar aqui como recomendação dois álbuns dos caras: o “Creedence Clearwater Revival” de 1968, e o “Green River” que é de 69, são álbuns que além de concentrar boa parte dos clássicos que entoamos diariamente, trazem alguns lados B interessantes.
Já imaginou um encontro de motociclistas sem a voz do John? Eu também não e nem quero, aliás eu quero é mais Creedence e mais encontros de motociclistas. Fechando aqui eu vou deixar alguns vídeos bem legais dos caras pra embalar o dia de vocês. Vida Longa ao Rock!
Fortunate Son
I Heard It Through The Grapevine
Who’ll Stop The Rain
I Put A Spell On You
Sweet Hitch-Hiker
Por: Rodrigo Oliveira
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