Com a chegada do período mais quente e úmido do ano, Prados já registra o primeiro caso confirmado de dengue, além de três notificações suspeitas que foram descartadas. A situação acende um alerta importante para a cidade, especialmente após a grave epidemia que marcou o verão passado, sobrecarregando o sistema de saúde local e afetando um grande número de moradores.
Em conversa com a equipe do Prados Online, André Neves, do setor de epidemiologia da Prefeitura, informou que a administração municipal está focada ações de prevenção, incluindo mutirões de limpeza em áreas de risco inclusive com o uso de drones, e conscientização nas escolas para evitar que o cenário se repita neste ano.
O último levantamento LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) apontou que o índice de infestação do mosquito transmissor na cidade é de 2,5%, considerado médio risco para epidemia. Segundo André, a meta é esse índice sob controle com a ajuda dos agentes de saúde, que já realizam visitas às residências, monitoram focos e orientam os moradores.
Sintomas das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti
É essencial que todos estejam atentos aos sinais das principais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti – dengue, zika e chikungunya. Os sintomas podem variar, mas é importante saber diferenciá-los.
Dengue: Febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores intensas nos músculos e articulações, além de manchas vermelhas na pele.
Zika: Febre leve, coceira, olhos vermelhos sem secreção, dores nas articulações e manchas no corpo.
Chikungunya: Febre alta, dor intensa nas articulações (especialmente mãos e pés), dor de cabeça e manchas avermelhadas.
Para que Prados não reviva o caos do último verão, quando a cidade sofreu com inúmeros casos, hospitalizações e sobrecarga no sistema de saúde, é necessário que toda a população faça a sua parte. Os moradores precisam inspeções regulares em casa, eliminando recipientes que possam acumular água, como garrafas, pneus e pratos de plantas. Tampar caixas d’água, limpar calhas e inspecionar ralos e até bebedouros de animais são ações simples, mas essenciais para impedir a proliferação do mosquito.
A prevenção também deve ser um esforço em comunidade. André Neves sugere que vizinhos conversem e colaborem entre si para identificar possíveis focos nas redondezas e reforçar as medidas de controle. Somente com uma ação conjunta será possível evitar um novo surto e proteger a saúde de todos os pradenses.
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