Ladies and gentlemen, preparem o espírito, porque hoje a coluna Todo Dia é Dia de Rock chega com uma notícia que faz tremer até as pedras da Serra de São José. Ou seriam aquelas de uma famosa laje que temos bem perto de nós?
Se você é um desses modinhas por aí e realmente não curte o bom e velho Rock, em sua versão mais underground, em sua versão mais raiz, esta coluna não é pra você, pode parar por aqui. Mas se você é do tipo que acredita que rock é rock mesmo, do tipo que faz a vida valer a pena, então meu amigo, vem comigo… Eu sou Rodrigo Oliveira e o assunto hoje é cabuloso.
A conversa hoje é sobre o Pedregulho Rock Fest, que após muito planejamento e conversa finalmente vai acontecer. A vizinha Resende Costa, aquela mesma do pôr do sol que ninguém esquece, vai viver o seu próprio Woodstock, daquele tipo que a galera vai, e volta diferente.
O Pedregulho Rock Fest nasce de uma ideia que começou há cerca de dois anos, quando os amigos Douglas Cobucci, Osvaldo Otelo, Cesinha e Viniboy, integrantes de bandas locais e guerreiros da cena cultural, decidiram na coragem tirar do papel um evento que movimentasse o rock em Resende Costa. Hoje, essa coragem virou realidade, e vai ser do C@4%#lho, e eu acredito tanto nisso que este evento encerra um hiato da coluna, é a primeira vez que eu consigo realmente voltar a escrever sobre rock desde que perdemos o Ozzy. Tamu de volta.
Com espírito underground, energia pulsante e uma programação que promete estremecer o chão do Parque de Exposições, o festival chega para fazer história. No dia 29 de novembro, a partir das 13h, com entrada gratuita, Resende Costa será tomada por riffs, distorção e aquela aura que só quem vive o rock sabe explicar. O que seria um festival de pouco mais de cinco horas cresceu nos batidores, ganhou força, apoio e virou uma maratona sonora de 12 horas de puro rock. Isso mesmo, é tipo festa rave, só que com a diferença que o som é bom
Serão bandas anfitriãs de Resende Costa, grupos da região e jam sessions daquelas que fazem a gente acreditar que a vida tem trilha sonora. E aqui eu preciso abrir parênteses. Jam session é magia, é improviso, é mistura de integrantes de diferentes bandas criando algo único, só daquele momento. É surpresa boa. É rock vivo, do tipo que esse ex-cabeludo acredita que deve ser.
E se isso não fosse o bastante, o evento ainda contará com Flash Tatoo do brabo Ariranha durante todo o dia, além de área de alimentação com cerveja e tira gosto dos bons. É o pacote completo para quem realmente sabe aproveitar um festival de rock como se deve. E sempre tenho que ressaltar aqui… o parque de exposições tem uma estrutura muito lega, é amplo, organizado, não interfere com a vida social da cidade, e ainda tem aquele pôr do sol no fundo do palco que a gente conhece bem.
Bandas presentes:
Oskaravei, Pop Rock nacional, @oskaravei
Odisseia, Rock, @banda.odisseia
Emmerson voz e bateria, Rock, @emmersonvezani
Dusk Embrace, metal gótico, @duskembracebanda
Projeto NAs, Rock Nacional, @banda_projeto_na_s
Molina, Rock Clássico, @molinacreedencetribute
Fifth Way, Rock, @fifth.way
Jam’s presentes:
Matriz, Rock, @matrizrock
Poprock Brasil, Rock nacional, @flaviosamed
Hell’s god Project, Heavy metal, @hellsgodofficial
Can be anyone, Rock, @pauloandre101
No Tomorrow Clube, Nirvana tribute, @brunoborille @andre_deresende @helenrs
Flash Tatoo:
@ariranha
Cambada, agora atenção para os horários, porque como bons mineiros, a gente não para nem o trem e nem o rock:
13h–14h, som ambiente e público chegando
14h00–15h00, Oskaravéi
15h10–15h50, Emmerson Voz e Bateria Jam session
16h00–16h40, Odisseia
16h50–17h50, Dusk Embrace
18h00–18h40, Pop Rock Brasil Jam session
18h50–19h30, MATRIZ Jam session
19h40–20h40, Projeto NAs
20h50–21h50, Molina Classic Rock
21h50–22h20, Hell’s God Project
22h30–23h30, Fifty Way
23h30–00h10, Can be anyone Jam session
00h10–01h00, No Tomorrow Club Jam session
Se você é do rock, se entende o valor de um evento assim, se já vibrou assistindo uma jam nascer ali na sua frente, esse sábado precisa estar marcado no seu calendário. O Pedregulho Rock Fest é mais que um festival. É um manifesto. É uma semente que começa a crescer na nossa região e que tem tudo para se tornar tradição.
E ahhhhhhhhh, antes que eu me esqueça: Vida longa ao rock!
Por: Rodrigo Oliveira
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