O 13º Departamento de Polícia Civil, através do seu Chefe, Dr. Saed Divan, realizou ontem uma coletiva de imprensa em Barbacena, referente ao grande números de golpes por telefone registrados ultimamente na região. A coletiva foi no intuito de repassar orientações que parecem simples, mas que são de coisas, das quais nem sempre nos atentamos no dia a dia:
Cuidado com ligações a cobrar: Se o interlocutor for desconhecido, desligue. Policiais e bombeiros não telefonam para informar sobre acidentes (a tarefa cabe aos hospitais) nem, muito menos, ligam a cobrar;
Não ajude o bandido com informações: O nervosismo faz com que muita gente, sem perceber, acabe passando aos bandidos informações que serão usadas para pressioná-las. Em nenhuma hipótese revele nomes de parentes a desconhecidos ao telefone;
Cuidado c om adesivos no carro: Adesivos com o nome da academia de ginástica ou da faculdade, assim como placas que reproduzem o apelido dos motoristas (BIA, LEO etc.), além de páginas em redes sociais são preciosas fontes de informação para os bandidos. Evite e peça aos seus filhos para evitar este tipo de conduta, conhecida como “currículo automotivo”;
Oriente também os idosos: Tanto ou mais do que crianças e empregadas, são as pessoas idosas da família as mais vulneráveis à manipulação dos bandidos. Muitas vezes, por se sentirem sozinhas, elas podem prolongar conversas com desconhecidos e acabar por municiar criminosos;
Pare para raciocinar: O pânico diante da possibilidade de um parente estar acidentado ou sequestrado faz com que muitas pessoas deixem de tomar atitudes óbvias, como checar se a informação é verdadeira. Segundo a polícia, frequentemente as vítimas deixam de ligar para o suposto sequestrado não porque são impedidas de fazê-lo, mas porque a ideia não lhes ocorre no momento de desespero;
Desconfie de ligações longas: Segundo estatísticas da polícia, 90% dos primeiros contatos telefônicos feitos por sequestradores reais duram menos de um minuto. Por temerem ser rastreados, eles nunca fazem ligações longas;
Duvide do choro das vítimas: Apelos chorosos de supostos sequestrados têm sido usados com frequência pelos golpistas. A polícia sabe que raramente sequestradores de verdade telefonam do mesmo lugar em que está a vítima. Sabem que podem ser rastreados e ter o cativeiro descoberto;
Faça Registro na polícia: Se você cair no golpe, não deixe de registrar a ocorrência na polícia. De posse de informações como o número de origem da chamada criminosa ou o número da conta em que o “resgate” foi depositado, a polícia pode identificar o criminoso e evitar que mais pessoas sejam vítimas dele;
Desobedeça ao bandido: Ligue para o suposto sequestrado ainda que o bandido diga para não fazê-lo. Se conseguir contato, o caso está resolvido. Se não, tente um amigo ou parente dele. A hipótese de um sequestrador real fazer essa ameaça é remota – bandidos não vão matar a vítima, e perder seu trunfo, só porque o celular dela tocou.
O conselho básico é, SEMPRE DESCONFIE, os golpes são muitos: falso sequestro, entrega de prêmios, parente com carro estragado na estrada precisando de dinheiro pro guincho… Sempre desconfie, e em caso de dúvidas, ligue para a polícia. Em Prados: Polícia Civil – 3353 6481; Polícia Militar – 190/ 3353 6284.
Publicado em 19/03/2015
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