Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, que tem cura e tratamento garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A doença pode apresentar as seguintes classificações: Sífilis adquirida (podendo caracterizar-se como recente, nos casos com menos de um ano de infecção, e tardia, com mais de um ano), sífilis na gestante e sífilis congênita (transmitida de mãe para filho durante a gestação ou no momento do parto).
No caso da sífilis adquirida, os sintomas podem variar de erupções na pele, febre e queda de cabelo, podendo até mesmo causar, quando não tratada, problemas cardiovasculares e complicações ósseas. Um fato interessante e preocupante, é que a maioria das pessoas com sífilis tende a não ter conhecimento da infecção, principalmente no período de sífilis latente, quando não se observa nenhum sinal ou sintoma clínico da doença. No entanto, mesmo durante essa fase, pode-se transmitir a infecção aos parceiros sexuais.
Dessa forma, a principal maneira de prevenir a sífilis é fazer uso do preservativo, seja ele masculino ou feminino.
Gestantes com sífilis que não façam o tratamento poderão transmitir a doença ao bebê durante a gravidez ou no momento do parto. Dentre as complicações provocadas estão: possibilidade de nascimento prematuro, baixo peso ao nascer, pneumonia, anemia, má-formação e até o acometimento cerebral, podendo levar à morte. Por isso mesmo, é importantíssimo a realização do exame pré-natal logo no início da gestação e conforme recomendado pelo Ministério da Saúde.
Teste rápido
Dentro da proposta de ampliação do acesso ao diagnóstico, o paciente poderá ser encaminhado para a realização de exames de sangue (VDRL) e também teste rápido, exame baseado na presença de lesões típicas na pele e mucosas disseminadas, além da coleta do chamado líquido cefalorraquidiano.
Em Minas Gerais, os usuários encontram esse exame disponível nos Centros de Testagem e Aconselhamento/Serviço de Atenção Especializada (CTA/SAE).
Tratamento
O tratamento da sífilis é feito, na maioria dos casos, com a penicilina e pode durar, em média, de 7 a 14 dias, dependendo da fase da doença.
A parceira ou parceiro sexual de quem já está fazendo o tratamento também precisa realizar os exames para diagnóstico da sífilis e, em caso de resultado positivo, deverá passar pelo tratamento para evitar a reinfecção.
Preocupação
O Ministério da Saúde acendeu a luz amarela para a sífilis pois os casos tem aumentado em grande proporção em todo o país nos últimos anos, e dessa forma uma doença que era rara agora é preocupante.
Muito disso se deve a uma banalização de um sexo sem proteção. Leia, busque o conhecimento, previna-se.
Publicado em 10/11/2016 às 10:30
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