Com o tema “AIDS: o maior perigo é não saber”, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) lançou ontem (1/12), campanha em referência ao Dia Mundial de Luta contra a AIDS.
Com o objetivo de sensibilizar a população em relação à doença, a ação conta com um hotsite informativo (www.saude.mg.gov.br/aids) e a divulgação, nas redes sociais, de informações sobre cuidados, medidas de prevenção e formas de tratamento da AIDS e das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Um dos maiores problemas que envolvem a AIDS continua sendo a falta de diagnóstico precoce.
Em Minas
Como em todo o país, em Minas houve aumento nos casos da doença. Aqui, entre 2010 e 2015, foram diagnosticados 18.602 casos de HIV/AIDS, que estão distribuídos em 730 municípios. Desses, mais de 45% dos casos conhecidos estão entre jovens de 20 a 34 anos. Em 2016, no período de janeiro a 28 de novembro, foram diagnosticadas 2.741 casos.
A taxa de incidência da AIDS em Minas é de 20,4 pessoas a cada 100 mil habitantes. A HIV não apresenta sintomas e o acompanhamento médico desde o início é imprescindível para se garantir qualidade de vida. Ele facilita a interrupção da cadeia de transmissão do vírus e também para que o tratamento seja realizado da maneira mais adequada.
Medicamentos
O Brasil é referência internacional no tratamento de HIV/AIDS. Por meio do SUS é disponibilizado aos soropositivos os antirretrovirais, mensalmente. Atualmente, Minas Gerais fornece medicamentos para 27.026 pessoas com a infecção.
Os antirretrovirais são medicamentos usados para inibir a multiplicação do vírus HIV e fortalecer o sistema imunológico. O tratamento contínuo com os remédios reduz a mortalidade e o número de internações e infecções por doenças oportunistas, que atacam o sistema imunológico. Seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem HIV/Aids.
Prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
Além da distribuição gratuita de preservativos pelos Serviços de Atenção Especializada (SAE) e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), Organizações de Sociedade Civil e outros serviços credenciados, a SES também dá outras recomendações:
– Realizar teste rápido de HIV/Aids, Sífilis e Hepatite B e C nas Unidades Básicas de Saúde e SAE/CTA no Estado;
-Fazer uso do preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais;
-Não compartilhar agulhas e seringas;
-Usar material esterilizado na aplicação de tatuagens e piercings;
-Realizar os exames de pré-natal, durante a gestação;
-Evitar materiais não esterilizados em clínicas odontológicas, nas manicures, barbearias, etc;
-Evitar o uso abusivo de álcool e outras drogas ilícitas. Elas podem alterar o nível de consciência do indivíduo e a capacidade de tomar decisões sobre a forma de se proteger.
Publicado em 02/12/2016 às 09:41
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