O ano recém começou, hoje é apenas dia 10 de janeiro e Minas Gerais já pode ter três óbitos por febre amarela constatados em 2018. As vítimas são de Carmo da Mara, Brumadinho e Nova Lima.
Pelo menos 21 municípios mineiros tiveram registro de mortes de macacos infectados pelo vírus da febre amarela. O estado de atenção recai ainda sobre 26 cidades onde os óbitos de primatas estão em investigação e outras 50 em que as causas não foram determinadas por não ter havido coleta de amostras.
A intensificação da vacinação e fechamento de parques estão entre as medidas adotadas para conter o avanço da doença. Cobertura vacinal ainda é desafio em parte de Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) emitiu alerta também para 14 regionais de saúde quanto a necessidade de investigação de rumores de morte de macacos e da intensificação da vacinação nos municípios com coberturas abaixo de 95%. São elas: Belo Horizonte, Barbacena (Região Central), São João Del Rei (Campo das Vertentes), Alfenas, Varginha, Pouso Alegre, Passos (Sul de Minas), Divinópolis (Centro-Oeste), Juiz de Fora, Ubá, Leopoldina (Zona da Mata), Uberaba, Uberlândia e Ituiutaba (Triângulo Mineiro).
Prados e região
Em 2017, quando houve um surto da doença, com 435 pessoas infectadas e 162 mortes, foram vacinadas 95% das pessoas aptas no estado. Naquela ocasião conversamos com Rildo Costa, Secretário de Saúde de Prados, que afirmou que aqui a situação estaria sob controle, isso porque a grande maioria da população havia se vacinada e ainda havia abundância de doses, além de não haver indícios de primatas infectados no município.
Em outras cidades da região, como lagoa Dourada, Nazareno e Entre Rios de Minas por exemplo, o risco existe e o alerta é uma realidade. Veja com atenção o mapa abaixo:
Vacinação A vacina contra Febre Amarela está disponível gratuitamente nos Postos de Saúde, visando público com idade superior a 9 meses e inferior a 60 anos. Para isso, basta apresentar o Cartão de Vacinas no posto mais próximo de casa.
Quem tiver perdido o documento também deve procurar uma unidade de saúde para receber orientações sobre como proceder. Apenas uma dose da fórmula é suficiente para imunização para o resto da vida.
Não seja babaca, não mate o macaco
O Prados Online aproveita pra repetir o pedido que já fez em outras oportunidades. É sempre bom ressaltar que os macacos não transmitem a doença, sua transmissão ocorre através da picada de insetos (Aedes aegypti e Haemagogus e Sabethes) que estejam contaminados com o vírus. Os macacos também são vítimas da doença e morrem alguns dias depois de iniciado os sintomas, eles acabam sendo nossos parceiros e nos alertam do perigo. Dessa forma, é importante que não sejam mortos ou feridos.
Muito pelo contrário, ao ver um macaco morto em algum lugar, avise a autoridades de saúde do município.
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