A partir de amanhã (11), os trabalhadores da educação da rede estadual vão entrar em greve por tempo indeterminado.
A assembleia da categoria foi promovida pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Conforme a entidade, a categoria reivindica pagamento do piso salarial profissional nacional, quitação do 13º salário do ano passado e fim das políticas que, conforme os profissionais, têm dificultado o acesso à educação pública em Minas e gerado desemprego.
Ainda na assembleia, a categoria definiu que hoje (10), primeiro dia letivo da rede estadual, será também para informar a comunidade escolar, por meio de uma carta, as razões do movimento. “O governo não pode fazer discurso de austeridade fiscal para um setor do funcionalismo enquanto repõe as perdas de outros. Nós não somos contra reajuste de salário de nenhum funcionário público, reivindicamos que governo seja coerente”, pontuou a coordenadora do Sind-UTE/MG.
Secretaria de Estado de Educação
Por meio de nota, a SES-MG informou que o diálogo com os representantes sindicais está aberto, falou sobre o processo de matrícula e afirma que o salário pago para os professores atualmente atende a legislação nacional.
Prados
Utilizando as redes sociais, a Escola Estadual Dr. Viviano Caldas informou que a maioria de seus professores aderiu à greve, e que por isso teremos hoje a aula inaugural com a missa pelo início do ano letivo à partir das 8:00h, porém as aulas não começarão na terça-feira como era o previsto.
A escola finalizou a nota informando que usará novamente as redes sociais para informar o fim da greve e a data de início das aulas.
Nota dos Professores Pradenses a Comunidade
Nota de esclarecimento dos professores e funcionários da E. E. Dr. Viviano Caldas
Diante da atual situação de caos em que se encontra a educação mineira, nós, professores e funcionários decidimos aderir à paralisação da rede pública estadual. Dentre as várias reinvindicações da classe, destacam-se:
Cabe esclarecer que a decisão pelo início da greve foi feita em assembleia estadual, em BH, como forma de pressionar o governo a cumprir com suas obrigações. Esta greve não é uma “escolha” dos trabalhadores em educação. Ela é uma consequência das “escolhas” que o governo de Minas quis fazer. Mais do que sua compreensão, pedimos o seu apoio.
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. (Paulo Freire).
Atualizado ás 13:16 de 10/02/2020.
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