O Brasil já registrou mais de 525 mil casos prováveis de dengue e 181 mortes em decorrência da doença em 2020. Esses números foram atualizados em 10/04 pelo Ministério da Saúde, e abrangem as 14 primeiras semanas do ano. Também foram registrados 15.051 casos e três mortes por chicungunya, e 2.054 casos de zika. As duas doenças, assim como a dengue, são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Das 181 mortes por dengue, 105, ou seja, mais da metade, foram de pessoas com 60 anos ou mais. Outros 201 óbitos por dengue e 19 por chicungunya ainda estão em investigação. A ocorrência de arboviroses agora, ao lado do avanço da epidemia do novo coronavírus (que já matou mais do que dengue, sarampo e H1N1 somados em 2020) e também do surgimento de casos de gripe, preocupa o Ministério da Saúde.
Em Minas, segundo boletim divulgado pela SES MG (Secretaria Estadual de Saúde) nesta terça (14), em 2020, até o momento, registramos 46.681 casos prováveis (suspeito + confirmado) prováveis de dengue. Quanto aos óbitos, esse ano já foram registrados 4 (quatro) óbitos em decorrência da doença nos municípios de Alfenas, Medina, Itinga e Carneirinho. Há, ainda, 26 óbitos em investigação.
Em relação à Febre Chikungunya, foram registrados em 2020, até o momento, 807 casos prováveis da doença. Há um (1) óbito em investigação no município de Campo Belo.
Já em relação à Zika, em 2020 foram registrados 259 casos prováveis, sendo 29 em gestantes.
Prados
Mesmo com a pandemia de coronavírus, aqui a equipe de epidemiologia segue em combate ao mosquito Aedes aegypti. Conversamos nesta terça-feira (14) com André Neves, responsável pelo setor.
Segundo André, esse combate é importante até mesmo para evitar uma sobrecarga extra ao sistema de atendimento à saúde na cidade, que já prevê grande fluxo de atendimento pelo coronavírus.
Até aqui, em 2020, a cidade já teve 16 notificações de Dengue, sendo 15 descartados e 1 aguardando resultado. Tivemos 1 notificação de chikungunya com resultado positivo, este paciente foi tratado ainda no mês de março e já se curou. A cidade ainda não teve em 2020 nenhum caso suspeito de Zika.
André complementa que as ações e controle ao vetor estão sendo executadas conforme notas técnicas expedidas pelos órgãos estaduais e federais, segundo as quais diante da pandemia de coronavírus, a realização das visitas acontece apenas no Peri domicílio, sendo vedada a entrada dentro das residências. Além do trabalho de combate ao vetor, os agentes tem aproveitado as visitas para orientar os moradores sobre o atual cenário de pandemia do covid-19.
O coordenador fechou a conversa conosco fazendo um pedido: “fiquem em casa devido à COVID 19, e estando em casa, aproveitem então para fiscalizar as residências e eliminar possíveis criadouros do mosquito da dengue”.
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