Talvez, assim como eu, você não tenha de fato vivido nos anos 70, porém tele transportados pelo bom e velho rock, é provável que seja nessa década que tenhamos passado alguns dos melhores momentos de nossas vidas (e ainda acontece), afinal, o rock daquela década tem uma pegada inconfundível e incrivelmente irresistível…
Eis que um dia desses estou tranquilamente trabalhando enquanto ouço playlists aleatórias no youtube, e, de repente, ouço um som que parecia Led Zeppelin, mas que apesar de parecer demais não era. Fui então apresentando naquele instante a um som tão impactante que me senti novamente com 15 anos ouvindo Deep Purple, Led Zeppelin ou Black Sabbath. Sim, essa foi a sensação que eu tive ai.
Na verdade foi quase tão bom quanto, mas com um fator inusitado e importante, eu estava ouvindo uma banda com apenas 8 anos de estrada, sim, uma banda fundada em 2012 e que tinha pegada de anos 70, é aquele tipo som pra alegrar o dia e trazer o alívio de que, no mesmo ano em que perdemos nomes insubstituíveis como Neil Peart e Little Richard, outros sons e outros protagonistas entram em cena pra manter vivo o rock.
Bom, chega de mistério e de conversa, essa introdução toda foi para falar que eu acabava de ser apresentado a Greta Van Fleet, uma banda americana de hard rock, formada pelos irmãos Josh, Jake e Sam Kiszka (vocal, guitarra e baixo, respectivamente), e pelo baterista Daniel Wagner.
O som lembra tanto o Led, dos vocais aos riifs, que a banda ganhou as bênçãos do próprio Robert Plant, que recentemente comentou sobre o grupo à Network Tem, da Austrália. Plant falou um pouco sobre Josh, classificando-o como um “jovem cantor de bela voz”. Na sequência, brincou: “Eu odeio ele… O cara pegou emprestado a voz de alguém que eu conheço muito bem”.
Até o grande Elton John fez questão de se apresentar ao lado do Greta Van Fleet na festa do Oscar e deixou claro que a banda terá um futuro maravilhoso pela frente.
Enfim, não sou só eu quem diz, os garotos tem credenciais pra lá de respeitadas…lançaram até agora apenas alguns singles e um álbum completo, mas já deu tempo inclusive de ganhar um Gramy em 2019, exatamente na categoria “melhor álbum”.
Vou destacar aqui dois sons dos caras que me marcaram nesse pouco tempo que ouvi incessantemente, primeiro “When The Curtain Falls” que foi a música que me apresentou à banda, e em seguida “Edge Of Darkness”, são os vídeos a seguir. E pra fechar, pra mostrar o quanto esse pessoal manda bem demais, separei aqui um show de 2018 com 53 minutos de muito Rock and Roll. Aumente o volume!
Rodrigo Oliveira
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