O Comitê Extraordinário Covid-19 se reúne semanalmente para avaliar o avanço da pandemia do coronavírus no estado e traçar metas e regras para cada região de Minas.
Nesta semana, com o avanço da doença, várias regiões foram orientadas a recuar e regredir a estágios anteriores de flexibilização, é o caso por exemplo da nossa região, a centro-sul.
A macrorregião de Saúde Leste do Sul, estava em onda amarela do plano Minas Consciente, já no terceiro estágio de flexibilização, e teve que voltar à onda branca, que é o segundo estágio, ao qual nossa região pertencia.
Agora, com o recuo, nossa região retorna a onda verde, na qual só o comércio essencial deve permanecer aberto ao público. Além daqui, as regiões Centro, Noroeste, Nordeste, Jequitinhonha, Leste, Vale do Aço, Sudeste, Oeste, Triângulo do Sul e Triângulo do Norte não apresentaram índices favoráveis para a retomada de novos setores econômicos.
A relação entre o número de leitos e a incidência de novos casos, além do tempo médio para internação após solicitação, não permitem uma folga confiável se a demanda crescer em decorrência da reabertura de novos estabelecimentos.
A orientação é que os municípios dessas regiões continuem seguindo os protocolos previstos na onda verde, para preservar a saúde da população e a capacidade de atendimento do sistema de saúde local.
Minas Consciente
Até o dia 24 de junho, 155 prefeituras já tinham oficializado a adesão ao Minas Consciente, impactando 3,7 milhões de mineiros (clique aqui para conferir a lista de municípios que aderiram), Prados não está entre eles.
O plano setoriza as atividades econômicas em quatro “ondas” (onda verde – serviços essenciais; onda branca – primeira fase; onda amarela – segunda fase; onda vermelha – terceira fase), a serem liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença.
As mudanças de ondas são avaliadas semanalmente pelo Comitê Extraordinário Covid-19. Além do governador e de todo o secretariado do Executivo mineiro, o grupo, criado especialmente para monitorar o avanço da epidemia no estado, conta com representantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público de Minas Gerais, da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas do Estado.
O plano tem objetivo de orientar as prefeituras. Fica a critério de cada prefeito aderir e seguir os protocolos em seu município. Os empresários que desejam reativar seus estabelecimentos devem consultar se a prefeitura local aderiu ao plano e seguir as orientações da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
*foto 01: Natália Resende/ Van UFSJ
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