O Serviço Social da Indústria de Minas Gerais (Sesi-MG) confirmou que não irá renovar o convênio para administrar o Centro Cultural Sesiminas Yves Alves, em Tiradentes. O atual contrato se encerra em 30 de agosto deste ano. A justificativa é que alguns projetos culturais foram descontinuados com a vigência da Medida Provisória 932, “que determina a redução de 50% da alíquota de contribuição aos serviços sociais autônomos durante a pandemia da Covid-19, dentre eles o Sesi”.
Por causa dessa redução de receita da contribuição de empresas vinculadas à indústria, o SESI diz, ainda, “que direcionou seus recursos para sua finalidade primordial, que é a educação base”. No entanto, o comunicado informa que a entidade vai manter o convênio para a administração dos centros culturais Sesiminas em Belo Horizonte, Uberaba, Ouro Preto, bem como do Sesi Museu de Artes e Ofícios, também na capital mineira.
O centro cultural
Inaugurado em 1998 em um prédio colonial, o Centro Cultural Sesiminas Yves Alves é um local importante da difusão da arte e da cultura na cidade de Tiradentes. O espaço conta com um anfiteatro para a realização de espetáculos musicais e teatrais, e sessões de cinema; um auditório com capacidade para receber 120 espectadores e equipado com equipamentos de iluminação cênica e sonorização, que também pode receber espetáculos de teatro, dança, música e exibição de filmes, além de palestras e seminários; e salas multifuncionais que recebem exposições de arte, mas também podem ser utilizadas para a realização de convenções e workshops.
O local também se destaca pela promoção de cursos gratuitos de artes e música e por receber eventos como a Mostra de Cinema de Tiradentes. Em função da pandemia do novo coronavírus, as atividades no Centro Cultural Sesiminas Yves Alves estão paralisadas desde 19 de março.
Abaixo assinado
Preocupados com a perda da parceria do Centro Cultural Yves Alves, em Tiradentes, com o Sesiminas, que administra o espaço há 11 anos, moradores da cidade histórica, criaram um abaixo-assinado online que pede à entidade, ligada à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que reconsidere a decisão e permaneça na gestão da casa. Até a tarde desta sexta-feira (10), 2.974 pessoas haviam assinado o manifesto na internet, criado na última quarta (8).
*O TEMPO/ Foto: Monique Renne
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