Desde que o período chuvoso se iniciou em Minas Gerais, no mês de outubro, 17 pessoas já morreram em virtude da força das águas, em ocorrências motivadas por enchentes, deslizamentos, transbordamentos e afogamentos. As informações foram divulgadas em balanço da Defesa Civil do Estado.
O período de chuvas segue até o mês de março. Ao todo, constam ainda 1.358 pessoas que ficaram desabrigadas e outras 9.807 desalojadas durante as ocorrências.
As duas mortes mais recentes foram registradas neste domingo (21) na cidade de Santa Maria de Itabira, na região Central do Estado.
A cidade que encabeça o balanço de mortos é Capitólio, município do Sul de Minas que fica às margens do Lago de Furnas. A localidade é repleta de cachoeiras e constantemente registra afogamentos causados pela movimentação repentina das águas, chamada de cabeça-d’água.
O fim de semana foi marcado pelas chuvas intensas em algumas outras cidades. Em Carangola, as pancadas de sexta-feira (19) resultaram no transbordamento do rio que nomeia o município. Até a tarde deste domingo (21), o Corpo de Bombeiros realizou 42 salvamentos de pessoas que estavam ilhadas. Cerca de 3 mil moradores foram afetados e a cidade teve seu abastecimento de água parcialmente interrompido.
Em Manhuaçu, na Zona da Mata, uma mulher de 42 anos morreu após soterramento causado pela força das chuvas. Três barcos e um bote foram utilizados no resgate, que conseguiu salvar dois adolescentes e uma quarta vítima. A cidade já registra 3.300 desalojados durante o período chuvoso.
No sábado (20) houve alagamentos em Montes Claros, no Norte de Minas, mas sem mortos. No mesmo dia, moradores foram surpreendidas pela chuva em Divinópolis, na região Centro-Oeste, ao usarem pedras para atravessar o rio Pará. A correnteza aumentou de repente e três homens ficaram ilhados. Foi necessário acionar o Corpo de Bombeiros, que efetuou o salvamento.
*O Tempo
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