Mais de 270 mil pessoas morreram no Brasil por Covid-19 desde o início da pandemia. A marca de 270.656 falecimentos pela doença foi registrada nesta quarta-feira (10), quando o painel de Covid-19 do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou 2.286 vidas perdidas entre a terça e esta quarta-feira, um triste recorde.
O painel, que é a base de dados do balanço diário do Ministério da Saúde, divulgou ainda que 79.876 novas infeções por Covid-19 foram registradas nas 24 horas no país. O total de casos desde o início da pandemia chega a 11.202.305.
A quarta-feira registrou não apenas o recorde de mortes, mas também a primeira vez que temos mortes acima de 2000 pessoas no país. O segundo dia com mais mortos pelo vírus foi na terça (09/03), quando o Brasil teve 1.972 mortes em 24h e 70.764 novos registros da doença.
Há uma semana, na quarta-feira, 3 de março, foi o terceiro maior registro de falecimentos em um período de 24 horas com 1.910 mortes e 71.704 casos de Covid-19. Ou seja, infelizmente os números estão em uma triste escalada em todo o pais.
Estados
São Paulo é o Estado com mais casos (2.149.561) e mortes (62.570) por coronavírus desde o início da pandemia.
Com 938.811 registros de infecções pelo coronavírus, Minas Gerais é o segundo Estado no ranking. O número de mortos em MG é 19.824 desde março de 2020.
O Paraná é o terceiro em contaminações por Covid-19 (741.568) e falecimentos (13.060).
Santa Catarina, que com o atual balanço chega a 711.953 casos e 8.277 mortes em consequência do Coronavírus é o Estado que em sinal de alerta, de acordo com o Conass. Lá, não há mais leitos de UTI, nem de enfermarias para pacientes com o vírus e a saúde do Estado está em colapso.
Alerta Internacional
A situação do país gerou alertas internacionais, principalmente da OMS, que na semana passada pediu para que o Brasil leve a situação a sério.
Nesta quarta-feira, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) reforçou os alertas.
“Estamos preocupados com a situação no Brasil. Este é um forte lembrete da ameaça de um novo ressurgimento, uma vez que as áreas gravemente atingidas pelo vírus continuam a ser muito vulneráveis a infecções”, analisou a diretora da Opas, Carissa Etienne, em entrevista coletiva virtual.
No caso brasileiro, analistas de todo o mundo enxergam que faltou (e falta) coordenação desde o início, com o governo federal que ignorou os alertas da OMS sobre distanciamento, fez apostas erradas em tratamentos sem eficácia e, que desorganizado, não se articulou para compra de vacinas.
Esses fatores aliados a uma parte da população que não colabora, nos colocou neste momento na contramão do restante do mundo e como ameaça global na disseminação de novas variantes do vírus.
*O TEMPO/UOL
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