Hoje nossa querida terra completa 317 anos de história, e que história!
Berço de inconfidentes, Prados do ouro, do couro, dos móveis e do artesanato. Prados da música, do carnaval e de um povo que igual não há em nenhuma outra parte…
Para homenagear nossa Prados e os pradenses (tanto os eu nasceram aqui, quanto os de coração), pedimos ajuda a duas personalidades de peso, que gentilmente nos atenderam. Unimos neste post uma fantástica seleção de imagens feitas pelo fotógrafo Léo Carvalho (do site PradosMG), e a icônica poesia da professora e escritora Nídia Costa Reis.
História de uma cidade O vale jazia, o ouro dormia, não havia ninguém. Dormia na terra, oculto na serra, à espera de alguém. E o ouro havia e o ouro dormia e o vale jazia. Alguém forasteiro, algum pioneiro, o vale pisou. E os braços de escravos com a força de bravos o vale acordou. E o ouro saía e o ouro sumia e a aldeia nascia. A terra rasgada a golpes de enxada gemia de dor. E a seiva dourada da terra arrancada a duro suor. E o ouro saía e o ouro sumia e a vila crescia. E tudo levaram, o sangue sugaram, o veio secou. Deixara as betas iguais murchas tetas e tudo acabou. E o ouro saiu e o ouro sumiu e Prados surgiu.
(Nídia Maria da Costa Reis)
Parabéns Prados, que venham mais 317 anos de história. Com prazer, estaremos aqui para divulga-la!
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