Os deputados federais e senadores aprovaram, na última semana, o texto-base da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022.
Dentre outros pontos, a proposta aumenta, de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões, as cifras destinadas ao financiamento eleitoral em 2022, ou seja, os parlamentares aumentaram a verba que sai do nosso bolso e que servirá pra eles mesmos na campanha eleitoral.
Durante a votação na Câmara, alguns deputados propuseram um destaque para retirar do texto o aumento no “fundão”. O mecanismo, porém, acabou derrubado. No que tange ao conjunto da Câmara, foram computados 278 votos favoráveis ao texto-base da LDO, com 145 negativas. No Senado, a vitória foi por 40 a 33, com apoio de Antonio Anastasia e Carlos Viana — ambos do PSD.
O texto apreciado pelo Congresso foi relatado pelo deputado Juscelino Filho (DEM-BA). Antes de ir a plenário, o projeto passou, ainda pelo crivo da Comissão Mista de Orçamento (CMO), formada por integrantes das duas Casas Legislativas. Agora, as diretrizes do orçamento brasileiro para o próximo ano seguem para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A LDO determina as metas e prioridades para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária do ano seguinte. O projeto para 2022 prevê um deficit de R$ 177,5 bilhões – R$ 170,47 bilhões nas contas do governo federal, o equivalente a 1,9% do PIB; R$ 4,42 bilhões das estatais, e R$ 2,6 bilhões de estados e municípios. O texto projeta salário mínimo de R$ 1.147, inflação de 3,5% e crescimento do PIB de 2,5%.
Confira abaixo como votaram os parlamentares de MG sobre a LDO (com aumento no ‘fundão’):
VOTARAM SIM:
-Aécio Neves (PSDB)
-Aelton Freitas (PL)
-Alê Silva (PSL)
-Charlles Evangelista (PSL)
-Delegado Marcelo Freitas (PSL)
-Diego Andrade (PSD)
-Dimas Fabiano (PP)
-Doutor Frederico (Patriota)
-Eduardo Barbosa (PSDB)
-Emidinho Madeira (PSB)
-Eros Biondini (Pros)
-Euclydes Pettersen (PSC)
-Fábio Ramalho (MDB)
-Franco Cartafina (PP)
-Fred Costa (Patriota)
-Gilberto Abramo (Republicanos)
-Greyce Elias (Avante)
-Léo Motta (PSL)
-Lincoln Portela (PL)
-Luis Tibé (Avante)
-Marcelo Álvaro Antônio (PSL)
-Marcelo Aro (PP)
-Mauro Lopes (MDB)
-Paulo Abi-Ackel (PSDB)
-Stefano Aguiar (PSD)
-Weliton Prado (Pros)
-Zé Silva (Solidariedade)
-Sen. Antonio Anastasia (PSD)
-Sen. Carlos Viana (PSD)
VOTARAM NÃO
-André Janones (Avante)
-Áurea Carolina (Psol)
-Igor Timo (Podemos)
-Junio Amaral (PSL)
-Leonardo Monteiro (PT)
-Lucas Gonzalez (Novo)
-Mário Heringer (PDT)
-Odair Cunha (PT)
-Padre João (PT)
-Patrus Ananias (PT)
-Paulo Guedes (PT)
-Reginaldo Lopes (PT)
-Rogério Correia (PT)
-Subtenente Gonzaga (PDT)
-Tiago Mitraud (Novo)
-Vilson da Fetaemg (PSB)
NÃO PARTICIPARAM DA VOTAÇÃO
-Sen. Rodrigo Pacheco (DEM) – presidente do Congresso Nacional
-Bilac Pinto (DEM)
-Domingos Sávio (PSDB)
-Hercílio Coelho Diniz (MDB)
-Júlio Delgado (PSB)
-Lafayette Andrada (Republicanos)
-Misael Varella (PSD)
-Newton Cardoso Jr. (MDB)
-Pinheirinho (PP)
-Rodrigo de Castro (PSDB)
-Zé Vitor (PSD)
Fonte: O Estado de Minas
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