A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propunha a adoção do voto impresso e que tramitava na Câmara dos Deputados foi rejeitada nesta terça-feira (10/8) após apenas 229 parlamentares votarem a favor. Para que o texto fosse aprovado e encaminhado ao Senado Federal, 308 tinham que aderir ao projeto. Dos 53 deputados de Minas Gerais, 26 votaram “sim” e 18 “não”.
Além disso, oito parlamentares se ausentaram da sessão e acabaram não votando. O deputado Aécio Neves (PSDB/MG) se absteve, sendo o único dos representantes presentes na casa a tomar tal medida.A bancada do Partido Social Liberal (PSL) orientou os parlamentares para que votassem de forma favorável ao projeto. Cinco mineiros da legenda, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seguiram o combinado, com exceção de Marcelo Álvaro Antônio, que não esteve presente. Álvaro Antônio é ex-ministro do Turismo, sendo demitido por Bolsonaro em dezembro do ano passado.
Já a bancada do Novo liberou os parlamentares a seguirem suas respectivas convicções. Isso ficou claro em Minas Gerais, com os dois representantes do estado na legenda indo por caminhos opostos: enquanto Lucas Gonzalez disse “sim” à PEC, Tiago Mitraud optou pelo “não”. Além da abstenção de Aécio, o PSDB computou votos divergentes ao que a bancada na Câmara foi orientada a seguir. Apenas Domingos Sávio votou “sim”, enquanto Rodrigo de Castro e Eduardo Barbosa votaram “não”. Já Paulo Abi-Ackel não participou da sessão.
*estadodeminas
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