Segurança humana e participação comunitária – o que fazer em nível local?

mãos dadasO fenômeno da violência e da criminalidade é extremamente complexo e dinâmico, exigindo uma abordagem integrada, que envolva a sociedade como um todo na busca de soluções efetivas e sustentáveis.

Intervenções que acionem apenas as instituições policiais ou de justiça criminal, não oferecem resultados duráveis, até porque o campo de ação destas instâncias sobre as possíveis causas do fenômeno é limitado.

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 Nas discussões sobre Segurança Pública, a questão não pode ser focada simplesmente no binômio Polícia e Bandido, ou Polícia e o Tráfico de Drogas.

 Com freqüência ouvimos a frase:

 Nossa!!! O nosso problema é a segurança pública, porque o problema está na Polícia e no Tráfico. Enfim… Que hipocrisia isto!!!

 A segurança humana e muito mais ampla e não pode ser restrita a somente as questões de segurança pública.

 Na verdade os problemas sempre foram os mesmos, saúde, educação, moradia, e etc, e mesmo eu sendo somente um modesto operário da segurança pública eu posso afirmar abertamente que quando você põe a segurança como à luz, você apaga todo o resto, você escurece, e assim, daqui a pouco vamos querer resolver os problemas com as armas.

 A cada dia cresce cada vez mais a importância das cidades. A instância governamental mais próxima dos problemas vividos pelos cidadãos tem papel crucial na implementação de soluções ajustadas aos contextos específicos da comunidade, como atuar preventivamente sobre fatores como a degradação ambiental, o desemprego, problemas de saneamento, iluminação pública e falta de opções de lazer, a chamada “prevenção primária”. Desta forma, os governos locais podem ajudar e muito as ações das organizações policiais e trazer benefícios efetivos para a Segurança Pública.

 Por outro lado, os efeitos cotidianos da violência e da criminalidade são sentidos, em primeiro lugar, pela comunidade e seus membros, seja sob a forma de eventos concretos, seja através da “sensação de insegurança”. E a participação comunitária, é fundamental para a consolidação de uma verdadeira política pública.

 Para uma atuação preventiva, primeiramente é preciso ouvir os atores locais, com a própria comunidade e as outras instituições, como a própria prefeitura podendo IDENTIFICAR AS CAUSAS DO CRIME E DA VIOLÊNCIA, PARA QUE A POLÍCIA POSSA atuar mais diretamente nas ações de prevenção.

 Portanto, é fundamental a PARTICIPAÇÃO E COLABORAÇÃO DA COMUNIDADE no processo de planejamento e execução das políticas públicas de prevenção da violência.

 Nesse sentido, as igrejas, organizações religiosas e comunitárias, ONGs e movimentos sociais presentes em Prados podem desempenhar um papel chave na discussão, ou na implementação de conselhos comunitários a fim de buscar soluções com o Poder Público para a construção de medidas na prevenção da violência.

 Referências: https://www.comunidadesegura.org/pt-br/node/1039/

 2º Ten PM Wolkester

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