Com a chegada do verão, o aumento das temperaturas, a utilização de equipamentos elétricos como refrigeradores, ares-condicionados e ventiladores tendem a crescer. Para evitar gastos excessivos que podem pesar no bolso neste começo de ano, é bom estar atento.
O consumo de energia elétrica depende de duas principais variáveis: a potência dos equipamentos e o tempo de uso de cada um deles.
A geladeira é responsável por até 25% da energia elétrica utilizada nas residências. De acordo com Cemig, a economia começa na hora de posicionar a geladeira na cozinha, que deve ter espaço atrás para circular ar perto do motor. Além disso, é importante descongelar frequentemente e evitar forrar as prateleiras, para que o ar frio circule mais facilmente. E ainda, é importante evitar guardar objetos quentes dentro da geladeira e realizar a manutenção das borrachas da porta, caso necessário.
O chuveiro também pode encarecer a conta. O consumo consciente pode resultar em uma boa economia, uma vez que ele também é responsável por 25% do consumo de energia de uma residência. Mantenha preferencialmente o chuveiro no modo verão e evite banhos longos.
Ventiladores e ares-condicionados devem ser utilizados da forma correta. Ao utilizar o ventilador, é importante manter as janelas abertas e as portas também, se possível. Assim ele conseguirá renovar o ar do ambiente, trazendo o ar mais fresco. Já ao utilizar o ar-condicionado, a orientação é que portas e janelas estejam fechadas para garantir o resfriamento do ar local.
Aparelhos em stand-by, como micro-ondas, TV’s e máquinas de lavar, também são responsáveis por gastos desnecessários de energia. A orientação é de que os aparelhos sejam desligados da tomada, caso não estejam em uso constante.
É preciso pensar no coletivo. Minas Gerais possui hoje 8 milhões de residências. Considerando que a média de gasto mensal por residência é de 120 quilowatt-hora (kw/h), se cada residência reduzir 1 kw/h por mês serão 8 milhões de kw/h economizados no estado. O suficiente para atender uma cidade de 250 mil habitantes por mês. Todo mundo ganha e a natureza agradece.
Iluminação eficiente, economia em alta
Em maio de 2016, foi proibida a comercialização das lâmpadas incandescentes – ou lâmpadas amarelas, como também são chamadas – com o objetivo de minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.
Simulador de consumo
Se você deseja obter uma estimativa do consumo elétrico da sua residência, saiba que é possível realizar o cálculo no site da Cemig. Clique aqui e faça o teste.
Publicado em 11/01/2017 às 11:49
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