Pradenses assistiram em choque os crimes da última semana

Para muitos pradenses, “a ficha ainda não caiu”, e não é pra menos, a comunidade acompanhou perplexa o desenrolar dos fatos desde o fim da manhã da última quinta (14), momento em que o Prados Online publicou vídeos da tentativa de assalto ao Posto Nery (reveja a matéria), era só o começo de uma série de crimes que foram se ligando e culminaram em mortes, prisões e no canto de uma mãe que encontrou forças pra amar seu filho até o fim.

Conversamos com Arthur Matta, Policial Civil, que participou de algumas das incursões e nos ajudou a entender melhor o caso. Tudo começou quando o Jovem M.T.G., 25 anos, morador do Bairro Pedreira, Prados, armado de uma faca, assaltou sua vizinha, ele subtraiu sua moto e de posse dela, tentou em Prados praticar um assalto no Posto de combustíveis Nery, sem sucesso ele foi até o depósito de materiais de construção Construmais, onde até há muito pouco tempo ele próprio era funcionário, anunciou o assalto, entrou em luta corporal, feriu o proprietário com a faca e conseguiu fugir com uma pequena quantia em dinheiro.

M.T.G. seguiu pela Estrada Parque, e ainda na quinta-feira é suspeito de ter participação em uma tentativa e em dois assassinatos ocorridos em Tiradentes. Na sexta-feira o próprio autor foi encontrado morto em Santa Cruz de Minas, tinha perfurações de bala e de objetos cortantes.

Ainda no fim de semana, a Polícia prendeu suspeitos do assassinato de M.T.G. e recuperou a moto da moça pradense que foi a primeira vítima dessa história, a Polícia Civil trabalha agora para elucidar os detalhes de cada fato acontecido nesses dois dias entre as cidades de Prados, Tiradentes e Santa Cruz de Minas.

No velório de M.T.G houve muita comoção, e por fim sua mãe ainda conseguiu forças pra cantar pro filho, pra declarar seu amor por ele em forma de música.  O intuito de nossa publicação hoje, é que essa lamentável história ocorrida com um jovem que era trabalhador, mas que infelizmente se tornou dependente químico, sirva como reflexão para nossa comunidade, para os pais, para os filhos, para os que abrem as portas das pequenas cidades a todo e qualquer tipo de pessoa, sem filtro.

O problema das drogas afeta a todos, aos dependentes, seus familiares e a comunidade, pessoas que como a dona da moto, o comerciante ferido ou qualquer um de nós, está exposto aos efeitos nefastos dos entorpecentes (ou da falta deles).

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