Característica de um cultivo intensivo e que demanda mão de obra em grande quantidade por área plantada, a floricultura de Prados e de Minas Gerais avança em desenvolvimento tecnológico, apoio essencial num momento de economia desaquecida.
Minas só perde para São Paulo em dimensões de área plantada no Brasil. O comércio de flores e plantas no país tem crescido de 12% a 15% ao ano. São mais de 12 mil hectares de plantio em solo brasileiro, aproximadamente 8 mil produtores e 350 espécies e cultivares desenvolvidas.
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) pôs em testes tecnologia e técnicas inovadoras em propriedades da região. Os processos, diferentes entre si, foram aplicados em cidades da região como: Prados, São João Del rei, Barbacena e Alfredo Vasconcelos, todas elas aproveitando características próprias do solo e da cultura presente em cada local.
Em Prados a parceria acontece na propriedade do senhor José Florêncio Ferreira, que fica no Gajeiro, onde a família passou a cultivar a três anos: rosas, copo-de-leite e bastão-do-imperador com as técnicas implementadas pela Epamig. Apesar do pouco tempo de experiência, os resultados são bons, é o que afirmou a nossa equipe Maria José, que é nora de José Florêncio.
Boas perspectivas. O Brasil tem um grande potencial de crescimento na floricultura. Enquanto nos países europeus o consumo por habitante é estimado, em média, entre US$ 70 e US$ 100 per capita por ano, no país não passa de US$ 11 per capita, devido à falta de hábito de consumo, de acordo com a Faemg. As rosas são as flores mais consumidas no Brasil e no mundo. Estima-se que em 2014 foram oferecidas 320 milhões de hastes no mercado nacional. A produção girou R$ 496 milhões, cifra que representou crescimento de 10% sobre o valor movimentado no ano anterior. A expectativa para 2016 é de maior crescimento, com volume ofertado de 550 milhões de hastes.
Informações: EM
Publicado em 24/11/2015 às 09:41
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