O Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) liberou nesta quarta-feira (18) o acesso às notas individuais dos candidatos que fizeram as provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2016.
A consulta deve ser realizada no site do Inep, órgão ligado ao MEC (Ministério da Educação) e responsável pela aplicação do exame.
Para acessar os resultados, o estudante precisa informar seu CPF e a senha cadastrada durante o período de inscrição. Caso tenha perdido a senha, é possível recuperá-la no sistema. O boletim apresenta o desempenho do candidato nas quatro provas objetivas: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza.
Com os resultados do Enem, os inscritos podem concorrer a vagas nas universidades federais que integram o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), a bolsas do Prouni (Programa Universidade para Todos) e a financiamentos do Fies (Programa de Financiamento Estudantil).
A nota também pode ser utilizada para participação em diversos processos seletivos e para obter a certificação do ensino médio.
O calendário do Sisu também será divulgado nesta quarta (18). Para participar do processo, o candidato deve ter participado do Enem 2016 e não ter zerado a redação. É possível se inscrever em até duas opções de vagas.
Também nesta quarta (18), será aberta uma consulta pública sobre o Enem. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, haverá espaço para que especialistas, professores, pais e alunos opinem sobre possíveis reformas no modelo do exame.
A metodologia utilizada para correção do Enem é a TRI (Teoria de Resposta ao Item), modelo estatístico que permite que diferentes edições da prova sejam comparáveis. Na TRI, leva-se em conta para o cálculo da nota não apenas o número de acertos do candidato, mas o nível de dificuldade de cada item.
Na TRI, leva-se em conta a coerência das respostas do participante diante do conjunto das questões que formam a prova. Por isso, o número de acertos não tem correspondência direta com a pontuação final.
Não é possível comparar o número de acertos nas provas de diferentes áreas do conhecimento. Se um aluno acerta a mesma quantidade de itens nas provas de matemática e ciências humanas, por exemplo, não significa que a pontuação obtida será igual. Isso porque o nível de dificuldade de cada prova e dos diferentes itens que a compõe afetam esse cálculo final.
Fonte: UOL
Publicado em 18/01/2017 às 11:55
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