O desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da Federação no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD-C), divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Minas Gerais está entre os estados que registou esta alta. No trimestre de novembro a dezembro de 2018, a taxa de desemprego no estado era de 9,7% e subiu para 11,2% no primeiro trimestre deste ano.
Além de Minas, Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Espirito Santo, Pará, Ceará, São Paulo, Paraná e Santa Catarina também registraram alta. Destes, a maior taxa foi verificada no Acre, que subiu de 13,1% para 18%. Nas outras 13 unidades da federação, a taxa manteve-se estável.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, no entanto, apenas quatro unidades da Federação tiveram aumento da taxa de desemprego.
Na passagem do último trimestre de 2018 para o primeiro trimestre deste ano, as maiores altas da taxa de desemprego foram observadas no Acre (de 13,1% para 18%), Goiás (de 8,2% para 10,7%) e Mato Grosso do Sul (de 7% para 9,5%).
Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, os estados que registraram alta na taxa foram Roraima (de 10,3% para 15%), Acre (de 14,4% para 18%), Amazonas (de 13,9% para 14,9%) e Santa Catarina (de 6,5% para 7,2%).
Já os estados que tiveram queda na taxa, nesse tipo de comparação, foram Pernambuco (de 17,7% para 16,1%), Minas Gerais (de 12,6% para 11,2%) e Ceará (de 12,8% para 11,4%).
Característica dos desocupados
A pesquisa do IBGE informa também o sexo, idade, nível de instrução, além da cor ou raça da população desocupada no Brasil. As mulheres são 52,6% e os homens correspondem a 47,4%. A população de 25 a 59 anos representa 57,2% dos desocupados. Os jovens de 18 a 24, 31,8%, os menores de idade, 8,3% e os idosos, 2,6%.
Quanto a cor ou raça, a pesquisa mostra que 51,2% dos desocupados eram pardos; 35,2%, brancos e 12,7%, pretos.
O nível de instrução aponta que 39% dos desocupados tinham ensino médio completo; 24,4%, fundamental incompleto; 12,5%, médio incompleto; 10,4%, superior completo; 7%, superior incompleto e 1,7% não tem instrução ou menos de um ano de estudo.
*O Estado de Minas
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